Antropologia

Este curso tem por objetivo propiciar, de modo dialógico e interdisciplinar, reflexões iniciais em torno de temáticas relativas ao universo trans*, expressão que engloba travestilidades, transexualidades e transgeneridades e problematiza diversas formas de vivenciar gênero e sexualidade. A proposta é abordar noções gerais que informam e produzem, de um lado, reivindicações de movimentos sociais por acesso a direitos, formulação e implantação de políticas públicas para pessoas trans e, de outro, teorias acadêmicas em diferentes áreas que têm repensado sentidos hegemônicos de sexo, gênero, sexualidade, doença e cidadania produzidos socialmente. Propõe-se, assim, dar voz e visibilidade a experiências que desafiam e enfrentam a imposição normativa e a naturalização desses sentidos.

A estrutura do curso foi pensada em cinco módulos: 1 - Corpo e Diferenças, 2 - Queer; 3 - Estado, 4 - Educação e 5 - Trabalho. Trata-se de dimensões que perpassam as vivências de pessoas trans* e (re)produzem padrões que se impõem e desencadeiam efeitos em termos de produção de subjetividades e acesso a direitos. O intuito de se oferecer aulas a partir destes eixos é promover discussões concernentes a alguns dos principais aspectos da vida social cuja participação de transexuais, travestis, pessoas não-binárias, entre outrxs é conformada e limitada a partir da articulação de marcadores sociais da diferença tais quais gênero, sexualidade, raça e classe, bem como evidenciar iniciativas de resistência e empoderamento levadas a cabo por esses sujeitos. 

A cada módulo, serão convidadxs representantes e lideranças trans de movimentos sociais, organizações, órgãos públicos, universidades, que irão compor as aulas ao lado do corpo docente ligado a USP e da coordenação do curso.

Por ocupar uma dimensão central no processo de constituição de subjetividades e identidades nas chamadas sociedades ocidentais contemporâneas, o corpo vem se legitimando, cada vez mais, como um objeto de pesquisa acadêmica. Há paradoxos e ambiguidades associados a ele: se por um lado é considerado fundamental para a existência, a expressão do self e a reflexividade individual (Giddens, 1993), por outro, sua obsolescência se delineia no horizonte, sobretudo por meio das novas tecnologias. Fenômenos sociais contemporâneos, contudo, evidenciam a persistência de seu caráter moral. Este segundo módulo têm por objetivo introduzir algumas noções gerais das teorias desenvolvidas no âmbito das Ciências Sociais sobre questões relativas ao corpo e à corporalidade, problematizando formas de poder e de desigualdade socialmente produzidas e que acabam se tornando referências na configuração de políticas públicas.

O objetivo do curso é problematizar a categoria juventude, bem como suas implicações no debate antropológico e na esfera das políticas públicas, a partir da análise de fenômenos urbanos contemporâneos.

Este segundo módulo têm por objetivo introduzir algumas noções gerais das teorias desenvolvidas no âmbito das Ciências Sociais sobre questões relativos ao corpo e corporalidades, problematizando formas de poder e de desigualdade que são socialmente produzidas, e que acabam por tornarem-se referências na configuração das políticas públicas

Este primeiro módulo têm por objetivo introduzir algumas noções gerais das teorias de gênero, corpo e sexualidade, problematizando formas de poder e de desigualdade que são socialmente produzidas, e que acabam por tornarem-se referências na configuração das políticas públicas.

Este primeiro módulo têm por objetivo introduzir algumas noções gerais das teorias de gênero, corpo e sexualidade, problematizando formas de poder e de desigualdade que são socialmente produzidas, e que acabam por tornarem-se referências na configuração das políticas públicas.

Este segundo módulo do curso tem por objetivo aprofundar o tema do processo de configuração das identidades étnico-raciais no Brasil, tendo como foco  algumas formas de expressão religiosa  na esfera pública. O intuito é discutir  os meios pelos quais  diferentes religiosidades constituíram, a partir de seus discursos, práticas e valores alguns sentidos considerados essenciais à formulação das identidades  e culturas nacionais, bem como, ao processo de normatização da sociedade contemporânea.