Programa

1. Quinta-feira - 27/05 (2:00h)

Apresentação do curso;
Repasse das referências;
Esclarecimentos dos conteúdos a serem abordados;
Construção do panorama das mulheres do século XIX: Revolução Francesa, Era Napoleônica, Monarquia de Julho de 1830;
Pausa de 10 minutos;
Construção do panorama das mulheres do século XIX: Revolução de 1848, Comuna de Paris de 1870, Terceira República;
Exposição das trocas discursivas estabelecidas por essas mulheres, por meio do fenômeno compreendido pelas correspondências
feministas;

2.1 Sexta-feira - 28/05 (1:00h)

Introdução à Semiótica Discursiva (ou standard):
Síntese da proposta semiótica elaborada Greimas, nos detendo, contudo, no percurso gerativo de sentido: nível fundamental,
nível narrativo e nível discursivo.
Apresentação das categorias do nível discursivo: sintaxe e semântica discursiva;
Pausa de 10 minutos;


2.2 Sexta-feira - 28/05 (1:00h)
​​​​​​​

Jornais: La Citoyenne e La Fronde;
Imersão na prática: análise de editoriais de ambos os jornais;
Resultado de análise / Abertura para discussões;

Referencias básicas

Ativismo feminino no século XIX
ABRAHAM, P., DESNÉ, R. Manuel d'histoire littéraire de la France: 1789-1848. Poitiers : Aubin, 1987,
4v.
ALBISTUR, M.; ARMOGATHE, D. Histoire du féminisme français: de l’empire napoléonien à nos
jours. Paris: Éditions des Femmes, 1977, 2v.
ANDRADE, Joana El-Jaick. O feminismo marxista e a demanda pela socialização do trabalho doméstico
e do cuidado com as crianças. Revista Brasileira de Ciência Política, no 18, 2015, p. 265-300.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. Tradução: Sérgio Milliet. São Paulo: Difusão
Europeia do Livro, 1970.
DUBY, G.; FRAISSE, G.; PERROT, M. História das Mulheres no Ocidente: o século XIX. Porto:
Edições Afrontamento, 1994. 4v.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução Coletivo
Sycorax. São Paulo : Elefante, 2017.
PERROT, Michelle. Os excluídos da história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
PERROT, Michelle . Mulheres públicas. Tradução: Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Fundação Editora
da UNESP, 1998.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. Tradução: Angela M. S. Corrêa. São Paulo: Contexto,
2015.
PRIMI, Alice. « Être fille de son siècle »: L’engagement politique des femmes dans l’espace public em
France et em Allemagne de 1848 à 1870. 2006. Tese (Doutorado em História) – História, Literatura e

Sociedade, Universidade Paris 8, Paris, 2006.
MICHEL, Andrée. Que sais-je : Le féminisme. Paris: Presse Universitaire de France, 1979.
MOSES, Claire Goldberg. French Feminism in the Nineteenth Century. New York : State of University of
New York Press, 1984.
SCOTT, Joan W. A cidadã paradoxal : as feministas francesas e os direitos dos homens. Tradução Élvio
Antônio Funck. Florianópolis : Ed. Mulheres, 2002.
ZYLBERBERG-HOCQUARD, Marie-Hélène. Femmes sans droit / Droits des femmes au XIXo siècle.
Les femmes face à la citoyenneté. Cahiers du GEDISST, no 6, 1993, p. 11-27.

Semiótica discursiva

BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria do Discurso: fundamentos semióticos. São Paulo: Atual Editora,
2002.
________________. Teoria Semiótica do Texto. São Paulo: Ática, 2005.
________________. Estudos do discurso. In : FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à Linguística : II
Princípios de análise. São Paulo : Contexto, 2019.
FIORIN, José Luiz..Sendas e Veredas da Semiótica Narrativa e Discursiva. DELTA. São Paulo, v. 15, n.
1, p. 177-207, 1999.
________________. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo:
Contexto, 2016.
________________. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2018.
FIORIN, J. L. DISCINI, N. O uso linguístico: a pragmática e o discurso. In: FIORIN, José Luiz (Org.).
Linguística? Que é isso?. São Paulo: Contexto, 2019.
GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de Semiótica. Tradução de Alceu Dias lima et al.. São Paulo:
Cultrix, 1983.
LARA, G. M. P.; MATTE, A. C. F. Um panorama da semiótica Greimasiana. Alfa: Revista de
Linguística.v. 53, n. 2, dez. 2009. p. 339-350.
Referências específicas
Revolução Francesa de 1789 a Revolução de 1848
AMARANTE, Maria Inês. Flora Tristan: jornalismo militante em tempo de revoltas. Revista Katal, v. 13
n.1, 2010.
DEVANCE, Louis. Femme, famille, travail et morale sexuelle dans l'idéologie de 1848. Romantisme, no
13/14, 1976, p. 77-103.
FORGET, Evelyn L. Saint-Simonian Feminism. In : Feminist Economics, vol. 7, no 1, 2001, p. 79-96.
GODINEAU, Dominique. Femmes en citoyenneté. Annales historiques de la Révolution française, no
300, 1995, p. 197-207.
HUFTON, Olwen H. Women and the Limits of Citzenship in the French Revolution. Toronto: University
of Toronto Press, 1999.
JAUME, Lucien. Terminer la Révolution par le Code civil?. Association française pour l’histoire de la

Justice, no 19, 2009, p. 183 – 202.
LOTTERIE, Florence. De la littérature comme une chose sérieuse : Chateaubriand, Madame de Staël et
Napoléon. Bulletin de l’Association Guillaume Budé, no 3, 2000, p. 259-272.
NORA, Pierre. Retour au XIX° siècle. In: MITTERAND, H., LECHERBONNIER, B., RINCÉ. D.
Litterature : textes et documents. Paris: Nathan, 1986. cap. 1, p. 3-6.
PILBEAM, Pamela. French Socialists Before Marx: workers, women and the social question in France.
Teddington : Acumen, 2000
.RANVIER, Adrien. Une féministe de 1848 : Jeanne Deroin. Bulletin de la Société d’histoire de la
Révolution de 1848, no 26, 1908, p. 480-498.
RÉGNIER, Philippe. Du côté de chez Saint Simon : question raciale, question sociale et question
religieuse. Romantisme, no 130, 2005, p. 23-37.
SCHWARTZ, Jorge (org.) Borges babilônico: Uma enciclopédia. São Paulo: Companhia das Letras,
2017
SCOTT, Joan W. O enigma da igualdade. Estudos feministas, v. 13, no 1, 2005.
STEPAN, Nancy Leys. Raça e gênero : o papel da analogia na ciência. In : HOLLANDA, Heloísa
Buarque de (Org.). Tendências e impasses – o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro : Rocco,
1994.
VEAUVY, Christiane. As proletárias saint-simonianas e sua herança. Entre ocultação e (re)descoberta de
seus itinerários e escritos. Ilha : Revista de Antropologia, v. 19, no 1, 2017.
WOLLSTONECRAFT, Mary. Reivindicação dos direitos da mulher. Tradução Ivania Pocinho Mota. São
Paulo: Boitempo, 2016.
XAVIER, Martin. Fonction paternelle et Code Napoléon. Annales historiques de la Révolution française,
n°305, 1996, p. 465-475.
ZÉVAÈS, Alexandre. Une candidature féministe. La Révolution de 1849 et les révolutions du XIXe siècle, no 138, 1931, p. 127-134.
Comuna de Paris e Terceira República
ARTOUS, Antoine. Système capitaliste et oppression des femmes. Critique Communiste, no 21, 1978.
BORON, Atílio A. Os duradouros ensinamentos da Comuna de Paris. Revista: Lutas Sociais, no 25-26,
2011.
CHENUT, H. H. L'esprit antiféministe et la campagne pour le suffrage en France, 1880-1914. Cahiers du Genre, vol. 52, no. 1, 2012, p. 51-73.
COSSET, Charlotte; MALANDAIN, Gilles. André Léo journaliste. Engagement et témoignage (1866-
1871). Cahier d’histoire: Revue d’histoire critique, no 132, 2016, p. 139-154.
DAUNE-RICHARD, Anne-Marie. Travail et citoyenneté: un enjeu sexué hier et aujourd’hui. Cahiers du
GEDISST (Groupe d’études sur la division sociale et sexuelle du travail), no 16, 1996.
KLEJMAN, L., ROCHEFORT, F. Le féminisme sous la troisième république: 1870-1914. Matériaux
pour l'histoire de notre temps, n°1, 1985. Histoire des femmes et du féminisme. p. 8-11
MENDES, Amanta Colhado. Louise Michel e a Comuna de Paris (1871). História Revista, v. 16, 2011, p.
69-90.
SCHULKIND, Eugene W. Le rôle des femmes dans la Commune de 1871. 1848. Revue des révolutions
contemporaines, no 185, 1950, p. 15-29.
TAÏEB, Édith. Le politique et le domestique : l’argumentation d’Hubertine Auclert sous la Troisième
République. Mots. Les langages du politique, no 78, 2005.
VINTEUIL, Frédérique. Marxisme et féminisme. Critique Comuniste, no hors de série, 1983
Imprensa
DZEH-DJEN, Li. La presse féministe en France de 1869 à 1914. Paris : L. Rodstein, 1934.
THÉRENTY, Marie-Ève. La littérature au quotidien : poétiques journalistiques au XIXe siècle. Paris :
Seuil, 2007.
VEAUVY, Christiane. As proletárias saint-simonianas e sua herança. Entre ocultação e (re)descoberta de
seus itinerários e escritos. Ilha : Revista de Antropologia, v. 19, no 1, 2017.