Programa

 
Aula 1: Apresentação do curso (Abertura) 
Descrição 
A incorporação da temática indígena, africana e afro-brasileira nos currículos oficiais de ensino é fruto do engajamento dos movimentos indígenas e negros e promove o reconhecimento dos direitos destas populações, suas histórias e contribuições para a constituição da sociedade nacional. Contribui, ainda, para o combate às desigualdades étnico-raciais no ensino básico, momento importante na formação da cidadania. 
Inicialmente serão apresentados os dispositivos legais (Constituição Federal de 1988, Lei 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional -, alterada pelas Leis 10.639/08 e 11.645/08 que incluíram as temáticas de cultura e história africanas, afro-brasileiras e indígenas no currículo do Ensino Básico) e sua regulamentação (Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural (1997), Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-raciais (2006), Plano Nacional de Implementação da Lei 10.639/03 (2009)). 
No segundo momento, será introduzida a noção de “conceitos-ferramentas” que norteará o curso proposto e sua reflexão sobre o papel da crítica cultural e da ação política nas reivindicações de direitos pelas populações afro-brasileiras e indígenas. 
 
Bibliografia 
BAKKE, Rachel R. B. Na escola com os orixás: o ensino das religiões afro-brasileiras na aplicação da Lei 10.639. São Paulo, tese de doutorado, FFLCH-USP (Cap. II, p. 42 a p. 56). 
_____. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1997b. 
_____. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997a. 
¬¬¬_____. Lei 10639/03. Disponível em: http/www.planalto.gov.br/civil_03/leis/2003/l10.639.htm 
GOMES. Nilma Lino. Indagações sobre o currículo: diversidade e currículo. In: BEAUCHAMP, Sandra D. P. e NASCIMENTO, Aricélia R. do. Coleção Indagações sobre o currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. 
LOPES DA SILVA, Aracy; GRUPIONI, Luís Benzi (Orgs.). A temática indígena na escola: Novos subsídios para professores de 1 e 2 graus. São Paulo: MEC/MARI/UNESCO, 1995. 
MEC. Plano Nacional de Implementação das diretrizes curriculares para educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, 2009. 
_____. Parâmetros curriculares nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997c. 
SECAD. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-raciais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2006 
SMESP. Orientações Curriculares e Proposição de Expectativas de Aprendizagem de História e Geografia . São Paulo: Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. 2007 
 
 
Aula 2 e 3: O conceito de cultura 
Descrição 
Introdução aos conceitos de cultura, etnocentrismo, relativismo cultural, tradição, transformação, aculturação e hibridismo e a importância destes na ação política e nas reivindicações de direitos pelas populações negras e indígenas no Brasil atual. 
Compartilhar informações balizadas e críticas sobre as culturas indígenas e negras do Brasil, aproximando estes conhecimentos da realidade dos professores e alunos para que reconheçam a diversidade e a diferença culturais. 
 
Bibliografia 
ALBERT, Bruce. & RAMOS, Alcida Rita (Orgs.). Pacificando o branco: Cosmologias do contato no Norte-Amazônico. São Paulo: Editora UNESP, Imprensa Oficial SP, Institut de recherche pour le développemnent, 2002. 
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac e Naify, 2009. 
DAMATTA, R. “Você tem cultura?”. Disponível em http://naui.ufsc.br/files/2010/09/DAMATTA_voce_tem_cultura.pdf 
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. Capítulo 1 "Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura". 
LADEIRA, Maria Inez; AZANHA, Gilberto. Os índios da serra do mar: A presença Mbyá-Guarani em São Paulo. São Paulo: CTI, 1987. 
LARAIA, Roque de B. Cultura um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. 
LINTON, R. O cidadão 100% americano. Disponível em http://olhardaciencia.wordpress.com/2012/07/09/cidadao-100-americano/&n…;
MINNER, Horace – O ritual do corpo entre os Nacirema. In: American Anthropologist, vol. 58 (1956), pp. 503 - 507. 
SAHLINS, Marshall. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção. In: Revista MANA, 3(1): 41-73, 1997. Parte 1. 
_____. O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção. In: Revista MANA, 3(2): 103-150, 1997. Parte 2. 
¬¬¬_____. Cultura na prática. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2004. 
SANTOS, Jocélio Teles. O poder da cultura e a cultura no poder: a disputa simbólica da herança cultural negra no Brasil. Salvador: Edufba, 2005. 
 
 
Aula 4 e 5: Identidades : 04 e 11/04/16 
Descrição 
O objetivo é mostrar que as noções antropológicas de identidade permitem pensar as diversas sociedades humanas nas suas diferentes configurações políticas, culturais e sociais sem a necessidade de hierarquizá-las. Na formação dos Estados Nacionais, por exemplo, diferentes grupos podem compartilhar alguns aspectos em torno dos quais criam valores comuns sem, no entanto, deixarem de construir relações entre si organizadas a partir de outros valores como parentesco, mitologia etc. Neste sentido, a identidade, e/ou seus conteúdos, não é algo fixo, mas relacional e situacional. 
 
Bibliografia 
Agier, Michel. Distúrbios identitários em tempos de globalização. In: Revista Mana, vol.7, n.2, 2001, pp. 7-33. 
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 
BARTH, Fredrik. “Grupos étnicos e suas fronteiras”. In: POUTIGNAT, P. e STREIFF-FENART, J. Teorias da etnicidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1998. 
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. (Org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras/Fapesp, 1992. 
CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac Naify, [1962] 2003. 
HALL, Stuart. “A questão da identidade cultural”. In: Textos Didáticos. Campinas: IFCH/ Unicamp, n° 18, junho de 2003. 
_____. “Quem precisa de identidade?”. In: SILVA, T. T. Da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2009. 
_____. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2006. 
SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, T. T. Da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2009. 
 
Aula 6 e 7: Relações Étnico-raciais 
Descrição 
Discutir os conceitos de “etnia”, “raça”, relações étnico-raciais e democracia racial e os modos pelos quais eles têm sido mobilizados no contexto social e político brasileiro. Refletir sobre o papel que a escola exerce como forma de promover a inclusão das populações afro-brasileiras e indígenas na história e cultura do país. 
 
Bibliografia 
CARVALHO, José Jorge de. Inclusão étnica e racial no Brasil: a questão das cotas no ensino superior. São Paulo: Attar, 2006. 
CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 2000. 
CAVALLEIRO, Eliane (org.). Educação Anti-racista: Caminhos abertos pela lei federal n°10.639/2003. Coleção Educação para todos. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 
COSTA, Sérgio. Dois Atlânticos: teoria social, anti-racismo e cosmopolitismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. 
FONSECA, Dagoberto. Diversidade e Educação. In: Marco Conceitual – A cor da Cultura, s/d. Disponível em : www.cordacultura.org.br. 
GOMES. Nilma Lino. Limites e possibilidades da implementação da lei 10.639/03 no contexto das políticas públicas em educação. In: PAULA, Marilene de, HERINGER, Rosana. Caminhos Convergentes: Estado e sociedade na superação das desigualdades raciais no Brasil. Henrich Böll Stiftung/ActionAid, 2009. 
GUIMARÃES, Antonio Sergio Alfredo. Racismo e Anti-racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34, 2005. 
MUNANGA, Kabengele. As facetas de um racismo silenciado. In: SCHWARCZ, Lilia M. e QUEIROZ, Renato (Orgs.). Raça e diversidade. São Paulo: Edusp, 1996. 
QUEIROZ, Renato (org.). Superando o racismo na sala de aula. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. 
SCHWARCZ. Lilia K. Moritz. O espetáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 2001a. 
¬¬¬¬_____. “Dando nome às diferenças”. In: SAMARA, Eni de Mesquita (org.). Racismo & Racistas: trajetória do pensamento racista no Brasil. São Paulo, Humanitas FFLCH-USP, 2001b. 
 
Aula 8 e 9: Igualdade e Diferença – Direitos e Políticas Públicas: 02 e 09/05/16 
Descrição 
A diferença entre os grupos sociais sempre esteve associada à construção das desigualdades por meio de mecanismos de repressão, violência e exclusão. Mas ela também pode ser acionada como estratégia de luta política para o estabelecimento de direitos compensatórios nos casos de discriminação de segmentos sociais no interior do Estado. Esta aula pretende discutir as estratégias atuais de combate ao racismo, à discriminação e ao preconceito, assim como as políticas públicas no âmbito da educação que têm sido implementadas. 
 
Bibliografia 
AQUINO, Júlio Groppa (org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus Editorial, 1998. 
BRAH, Avatar. Diferença, diversidade e diferenciação. In: Cadernos Pagu, 26, janeiro-junho de 2006, p. 329-376. 
CIRNE, Michelle. Não é uma tonalidade de pele, é uma posição política: a formação da identidade negra através do Projeto Universidade Livre. Salvador, dissertação de mestrado, CEAO-UFBA (cap.2 p. 49 a p.80) . Disponível em: http://www.posafro.ufba.br/_ARQ/dissertacao_michelle_cirne.pdf 
CUNHA, Sonia Regina Soares da. A mídia dos outros somos nós :a experiência audiovisual de jovens potiguares. In: Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Fortaleza, CE, de 3 a 7 de setembro de 2012. Disponível em: http://www.intercom.org.br/sis/2012/resumos/R7-1992-1.pdf. 
FRENCH, Jan Hoffman. 2009. Legalizing Identities: becoming Black or indian in Brazil’s northeast. University of North Carolina Press. 
GALLOIS, Dominique T.; CARELLI, Vincent. Vídeo e diálogo cultural: experiência do projeto vídeo nas aldeias. In: Horizontes Antropológicos. Porto Alegre, ano 1, nº 2, pp. 61-72, 1995. 
GUSMÃO, Neusa Maria M de (org.). Diversidade, cultura e educação: olhares cruzados. São Paulo: Biruta, 2003. 
HANCHARD, Michael George. Orfeu e o poder: movimento negro no Rio e São Paulo (1945-1988). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001. 
HOFBAUER, Andreas. Uma história de branqueamento ou o negro em questão. São Paulo: Editora Unesp, 2006. 
OLIVEIRA, Eliane. Identidade, intolerância e as diferenças no espaço escolar: questão para debate”. In: Revista Espaço Acadêmico, ano I, n. 7, dezembro de 2001. 
VALENTE, Ana Lúcia E. F. Conhecimentos antropológicos nos parâmetros curriculares nacionais: para uma discussão sobre a pluralidade cultural. In: GUSMÃO, Neusa Maria M de (org.). Diversidade, cultura e educação: olhares cruzados. São Paulo: Biruta, 2003. 
 
Material Audiovisual 
O Arquitecto e a Cidade Velha. Direção de Catarina Alves Costa, 2004. 
Mais Alma. Direção Catarina Alves Costa, 2001. 
Pulso, um vídeo com Alessandra. Direção: Rose Saiko Hikiji, 2006. 
Oficinas Kinoforum - Real Parque - SP. Raiz Pankararu. Disponível em: http://www.kinooikos.com/acervo/video/6978/ http://www.kinooikos.com/acervo/video/1043/ 
Wauja a dança das Grandes Máscaras Amazônicas. Direção Aristóteles Barcelos Neto, 2006. 
 
 
Aula 10 e 11: Construção de saberes 
Descrição 
Falar da história dos povos indígenas, africanos e afro-brasileiros é reconhecer, antes de tudo, a existência de diferentes concepções de história e temporalidade que ampliam a lógica da “historiografia ocidental” e suas noções de fato, tempo e espaço trabalhadas na educação básica, ainda que de modo crítico. As especificidades dos processos de criação e circulação de conhecimento das populações enfocadas, como a oralidade, a memória, as práticas de corporalidade e outros recursos, contribuem para que pensemos o conhecimento como um processo dinâmico e não apenas como um produto ou objeto acabado. Ou seja, os conhecimentos tradicionais também se renovam e a tradição não se opõe à modernidade, cristalizando um passado, mas implica uma relação com o presente e o futuro. 
 
Bibliografia 
ADÉKÒYÀ, Olúmúyiwá Anthony. Yorùbá: tradição oral e história. São Paulo: Terceira Margem, 1999 
BOVINI, Emilio. Línguas africanas e português falado no Brasil. In: FIORIN, J. L. e PETTER, M. (Orgs.) África no Brasil: a formação da língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2008 
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Lógica do mito e da ação: O movimento messiânico canela de 1963. In: Antropologia do Brasil: mito, história, etnicidade. São Paulo: EDUSP/Brasiliense, 1986. 
GALLOIS, Dominique Tilkin. 1994. Mairi Revisitada: A Reintegração da Fortaleza de Macapá na Tradição Oral dos Waiãpi. São Paulo: NHII-USP/FAPESP. 92 pp. 
_________. Donos, detentores e usuários da arte gráfica kusiwa. Revista de Antropologia, v. 55, p. 19-49, 2012. 
VEYNE, Paul. Acreditavam os gregos nos seus mitos?. Lisboa: Setenta, 1987. 
LÉVI-STRAUSS, Claude. A estrutura dos mitos. In: Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967. (pp. 237-265). 
_________. Raça e História. In: Os Pensadores, vol. 1, São Paulo, Abril Cultural. [1952] 1978. 
_________. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989. 
HAMA, Boubou, KI-ZERBO, J. Lugar da história na sociedade africana. In: História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. Brasília : UNESCO, 2010. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/ 
HAMPATÉ Bâ, A. A tradição viva. In: História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. Brasília : UNESCO, 2010. Disponível em: http://www.casadasafricas.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/08/A-tradic…;
OVERING, Joana. O mito como história. Mana v. 1, n. 1. pp. 107-140. 
PETTER, Margarida Maria Taddoni. Línguas Africanas no Brasil. Revista África (USP), v. 27/28, p. 63-89, 2010. 
VANSINA, J. A tradição oral e sua metodologia. In: História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO, 2010. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/ 
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Histórias ameríndias. Novos Estudos, n. 36, julho 1993, pp. 22-33. [Resenha do livro: CARNEIRO DA CUNHA, Manuela (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Cia. Das Letras/Sec. Municipal de Cultura/FAPESP, 1992]. 
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. 2. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2006. 
 
 
 
Aula 12 e 13: Diversidade religiosa 
Descrição 
As diferentes culturas religiosas no Brasil permitem pensar a pluralidade e a diversidade como elemento constitutivo de nossa experiência social e da própria formação da noção de espaço público, considerando que a separação entre Igreja e Estado é algo relativamente novo em nossa história. 
 
Bibliografia 
ALTUNA, Raúl Ruiz de Asúa. Cultura tradicional Banto. Luanda: Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, 1985. 
ARAUJO, Eveline Stella de. “A noção de pessoa e os médicos-espíritas”. Reunião Brasileira de Antropologia. São Paulo-SP, 2012. 
BAKKE, Rachel R. B. Na escola com os orixás: o ensino das religiões afro-brasileiras na aplicação da Lei 10.639. São Paulo, tese de doutorado, FFLCH-USP (Cap. III, p. 179 a p. 203). 
BIRMAN, Patrícia (org.). Religião e Espaço Público. São Paulo: Attar, 2003. 
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. O Mundo Invisível: Cosmologia, Sistema Ritual e Noção de Pessoa no Espiritismo. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983. 
CISCATO, Elia. Ao serviço deste homem – apontamentos de iniciação cultural. Edições Paulistas - África, 1989. 
COSTA, Flamarion Laba da. Demônios e anjos: o embate entre espíritas e católicos na República Brasileira até a década de 60 do século XX. Ponta Grossa/PR. (Tese de Doutoramento), 2001. 
GIUMBELLI, Emerson. O Cuidado dos Mortos: uma história da condenação e legitimação do Espiritismo. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997. 
GOMES, Antonio Luis. “Divisões da fé: as diferenças religiosas na escola”. In: 210AQUINO, Júlio Groppa (org.). Diferenças e Preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo, Editora Summus, 1998. 
MARTINEZ, Francisco Lerma. O povo Macua e a sua cultura. Análise dos valores culturais do povo macua no ciclo vital, Mauá, Moçambique. Maputo: Paulinas, 2ª edição, 2008. 
SILVA, Vagner G. da. (org.). Intolerância religiosa: impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Edusp, 2007. 
SILVA, Vagner Gonçalves da. Candomblé e Umbanda. São Paulo: Selo Negro, 2005. 
TEMPELS, Placide. Bantu Philosophy. 
 
 
Aula 14: Democracia e Educação (Encerramento) 
Descrição 
Apresentar, por meio de um vídeo que reúne a equipe responsável pelo curso, uma reflexão final correlacionando os temas abordados e de que modo eles contribuem para uma reflexão sobre os impactos da educação na construção da cidadania e da democracia. 
 
Sites relacionados aos temas trabalhados 
Centro de Trabalho Indigenista: http://www.trabalhoindigenista.org.br 
Comissão Pró-Índio de São Paulo: http://www.cpisp.org.br/ 
Educomunicação: 
Fundação Nacional do Índio (FUNAI): www.funai.gov.br 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: http://www.ibge.gov.br 
Instituto Socioambiental: www.socioambiental.org 
O Ensino Superior para Indígenas no Brasil- Mapeamento de Controvérsias http://ensinosuperiorindigena.wordpress.com/ 
Página do Projeto: Os Índios na História do Brasil