Programa

OBJETIVOS: 
 
A oficina de adaptação visa valorizar a atividade do adaptador, que se transforma em um segundo autor ao reescrever uma obra. O aluno acabará o curso com um projeto de adaptação e uma primeira versão da adaptação de um dos episódios da obra cervantina, no formato que desejar: versos de cordel; prosa; HQ; peça de teatro; roteiro de curta/animação.
 
PROGRAMA: 
 
O curso é interativo e aberto à participação dos alunos, algo fundamental durante a Oficina de Adaptação e se divide em uma parte teórica e outra prática, a Oficina. Serão oferecidas noções sobre Cervantes, sua obra e o Quixote; a fortuna crítica da obra e suas várias interpretações durante seus 400 anos. Também discutiremos as diferenças entre Tradução integral, Adaptação e Apropriação; as normas de tradução/adaptação dentro da LIJ e no caso do Quixote. A teoria é acompanhada de recursos audiovisuais. Serão analisadas (e cotejadas) várias adaptações da obra, tanto em prosa, como cordel, HQ e animações. O aluno é apresentado também a uma série de filmes e peças de teatro sobre a obra de Cervantes. 
 
O curso proporciona algumas técnicas de avaliação dos exemplares, como comparação da parte gráfica, ilustrações, capas, etc. O conteúdo textual é analisado através de leitura acompanhada de introduções e paratextos, de traduções integrais e das adaptações em prosa, cordel, quadrinhos e cordel. Também são feitos cotejos do texto cervantino e várias reescrituras. 
 
A oficina de adaptação possibilita que se coloquem em prática os conceitos vistos, e o desafio apresentado é finalizar o curso com uma primeira versão de sua adaptação do Quixote. 
 
Teremos também palestras de adaptadores (prosa, teatro) e de um hispanista e tradutor de literatura, Dr. John O’Kuinghttons. 
 
Aula 1 – Introdução (03/maio/2017) 
 
O que sabem sobre o Quixote?: Mini palestra sobre Cervantes, a recepção da obra no mundo e no Brasil. 
 
Preparação para Oficina: Noções sobre Tradução, Adaptação e apropriação. 
 
Aula 2 – O Quixote de Cervantes, sua fama literária. As mil e uma formas de adaptar (10/maio/2017) 
 
As aventuras do primeiro e segundo livro e suas várias interpretações: do riso às lágrimas; carnavalesco ou revolucionário; o mito quixotesco. 
 
As diferenças entre os dois Quixotes. Conceitos de imitação, continuação, homenagem e plágio hoje e no passado. 
 
Preparação para Oficina: As diversas formas de adaptação: prosa, verso, teatro, audiovisual (animação, séries, filme, vlog) ou ilustrações. Breve panorama mercadológico para cada uma. 
 
 
Aula 3 – Redigindo o argumento (17/maio/2017)
 
Atividade Audiovisual: Exemplos de outras adaptações brasileiras: cordel animado, filmes, sítio do Pica-Pau amarelo, escola de samba, ballet, teatro. 
 
O Quixote no cinema. 
 
As normas da LIJ. A memória afetiva e a fama das adaptações. 
 
Oficina: O ‘teste’ dos paratextos positivos e negativos (Cobelo, 2015). 
 
Redação de um projeto de adaptação contendo argumento com nome da obra, formato, extensão, partes (ou aventuras) a serem adaptadas. Escolha de apenas um episódio para trabalho.1 
 
Aula 4 – O ofício da reescritura (24/maio/2017)
 
Palestra Rosana Rios ou Leonardo Chianca [adaptadores do Quixote] – 
 
“Reescrevendo obras clássicas para o público LIJ” (sugestão de título). 
 
Oficina: Técnicas de adaptação. Apresentação e discussão dos projetos. Cada grupo/pessoa contará qual episódio pretende adaptar. 
 
Aula 5 – Adaptando o Quixote – as histórias de cavalarias e as novelas interpoladas (31/maio/2017) 
 
Palestra: Dr. John O’Kuinghttons [hispanista e tradutor]: “As novelas de cavalaria e segunda parte assinada por Avellaneda” [sugestão de título]. 
 
Oficina: Leitura comentada de trechos do episódio do reino de Micomicão – alunos lerão as versões adaptadas. O grupo rascunhará a estrutura narrativa do episódio que contarão, com orientação docente. Atenção: Poderão ser feitas peças colaborativas, com texto e imagens. 
 
Aula 6 – Adaptando o Quixote (07/junho/2017) 
 
Palestra de um adaptador/dramaturgo: “Adaptando o Quixote para o teatro” – a ser confirmado ou aula sobre o mesmo tema – com auxílio de exemplos retirados de peças disponíveis no You Tube. 
 
Oficina: Trabalho com a adaptação do episódio escolhido, sempre com orientação docente. Serão oferecidos modelos para escritura de roteiros (filmes, séries, animação) e peças teatrais 
 
 
1 Aqui podemos também fazer de outro modo: escolhemos previamente um episódio e todos adaptam o mesmo, opção interessante para mostrar as diversas possibilidades de adaptação de um mesmo trecho do texto fonte. 
 
Aula 7 – Adaptando o Quixote – Metalinguagem, humor e violência (14/junho/2017)
 
O problemático humor do Quixote – “não podemos rir do louco cavaleiro”, mas mesmo assim – vários exemplos de trechos hilários. 
 
A violência dos cavaleiros andantes: Batalhas sangrentas, orelhas decepadas, enforcados, suicidas, muitas pancadas e 3.300 chicotadas – como adaptar e para quem. 
 
Oficina: A brincadeira dos provérbios – atividade em grupo. Elaboração da adaptação do episódio escolhido, sempre com orientação docente. Leituras de trechos na sala, com discussões construtivas, visando melhoria das obras apresentadas. Serão oferecidos modelos para escritura de roteiros (filmes, séries, animação) e peças teatrais 
 
Aula 8 - Adaptando o Quixote – sexo, escatologia e prevaricações linguísticas (e não tanto...) 21/junho/2017 
 
Palestra: “Adaptando Shakespeare para adolescentes da era digital” 
 
[sugestão de título] (Bertin ou Chianca). 
 
Travestismo, prostituição, adultério, perversões – como adaptar e para quem. A escatologia no Quixote: vômitos, defecações de todo tipo (sólidas e líquidas); descrição de necessidades feitas em público, etc. As prevaricações linguísticas – A fala torrencial e proverbial do escudeiro analfabeto Sancho Pança. 
 
Discussão: O que é adequado? De bom/mau gosto? Para quem? Quando? 
 
Oficina: Finalização da adaptação do episódio escolhido, sempre com orientação docente. 
 
Aula 9 – Apresentação dos projetos 28/junho/2017 
 
Apresentação das adaptações – que não podem durar mais de 10 minutos se lidas e mais de 5 se roteirizadas ou encenadas. 
 
Encerramento e avaliação (do curso/docente e auto) 
 
 
BIBLIOGRAFIA GERAL: 
 
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