Programa

Detalhamento:
A Oficina de Bioescritas – Texto, Corpo, Vida, Mundo tem como objetivo convidar os participantes, por meio de atividades práticas de escrita, discussões e leituras de fragmentos de obras, a uma incursão pelo campo das bioescritas (autobiografias, biografias, autoficção, ensaio, diários etc).
Composto de 5 encontros com duas horas duração cada, a oficina pretende discutir a escrita como cuidado de si, como caminhada, relações entre o corpo e escrita, a importância da linguagem e, ainda, a escrita como via de intervenção e cuidado do mundo.
Os encontro são abertos à toda comunidade, não sendo exigido nenhum pré-requisito, apenas a vontade de escrever a partir da própria experiência e testemunho do mundo.
 
Programa:
 
Dia 1:A escrita como cuidado de si
Dia 2: A escrita como caminhada
Dia 3: Corpo e escrita
Dia 4: Escrita e linguagem
Dia 5: A escrita como cuidado do mundo
 
Bibliografia:
 
AIRA, César. Pequeno manual de procedimentos. Pesq. e trad.: Eduard Marquardt; org.: Marco Maschio Chaga. Curitiba: Arte & Letra, 2007.
ACKER, Kathy. Bodies of work. Nova York: Serpent’s Tail, 1997.
_____________. In memorian to identity. Nova York: Pantheon Books, 1990.
BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
AGAMBEN, Giorgio. The fire and the tale. Trad.: Lorenzo Chiesa. Stanford, California: Stanford University Press, 2017.
CANÇADO, Maura Lopes. Hospício é deus. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
______________________. O sofredor do ver. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016.
CONY, Carlos Heitor. Maura Lopes Cançado. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 jun. 2003. Ilustrada. Disponível em . Acesso em: 20-06-2018.
DELEUZE, Gilles. Foucault. Trad.: Claudia Sant´t Anna Martins. São Paulo: Brasiliense, 2013.
DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia, vol. 3. Trad.: Aurélio Guerra Neto et alii. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996.
DERRIDA, Jacques. A farmácia de Platão. Trad.: Rogério da Costa. São Paulo: Iluminuras, 2005.
________________. Demorar: Maurice Blanchot. Trad.: Flavia Trocoli e Carla Rodrigues. Florianópolis: Editora UFSC, 2015.
FERREIRA, Vilma Moreira. Enunciação do cotidiano: estudo de textos de Clarice Lispector para o Caderno B do Jornal do Brasil de 1967 a 1973. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação). Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2008.
FOULCAULT, Michel. História da loucura na idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 2010.
__________________ . Nascimento da Biopolítica. Lisboa: Edições 70, 2010.
___________________. Raymond Roussel. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
Gonçalves, Oscar. Viver narrativamente: A psicoterapia como adjectivação da experiência. Coimbra: Quarteto, 2000.
GUATTARI, Félix. As três ecologias. Trad.: Maria Cristina F. Bittencourt. Campinas: Papirus, 1990.
GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea. Do cubismo à arte neoconcreta. Rio de Janeiro: Revan, 1999.
LASCOUMES, Pierre. A perpendicularização da sociedade. Soldados, dançarinos, carrosséis e danças da corte. In: Michel Foucault, a Literatura e as Artes. Trad.: Pedro de Souza e Jonas Tenfen. São Paulo: Rafael Copetti Editor, 2014.
LLANSOL, Maria Gabriela. Entrevistas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.
LOPES, Silvina Rodrigues. A legitimação em literatura. Lisboa: Edições Cosmos, 1994.
MACHEREY, Pierre. Foucault/Roussel/Foucault. In: Raymond Roussel/Michel Foucault. Trad.: Manoel Barros da Motta e Vera Lúcia Avellar Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
MEIRELES, Maurício. Perfil biográfico. In: Hospício é deus. Maura Lopes Cançado. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
McAdams, Dan . P. The stories we live by. Personal miths and the making of the self. Nova York: The Guilford Press, 1997.
NEGRI, Antonio. Como e quando eu li Foucault. Org. e trad.: Mario Antunes Marino. São Paulo: n-1 edições, 2016.
PELBART, Peter Pál. A bordo de um veleiro destroçado. In: Máquina Kafka. Félix Guattari. São Paulo: n-1 edições, 2011.
REVEL, Judith. Les “grands absents”: une bibliographie par le vide. In: Michel Foucault. Paris: Éditions de L’Herne, 2011.
_____________. O nascimento literário da biopolítica. In: Michel Foucault, a literatura, as artes. Trad.: Pedro de Souza e Jonas Tenfen. São Paulo: Rafael Copetti Editor, 2014.
RONELL, Avital. Campo de Provas sobre Nietzsche e o test-drive. Florianópolis: Cultura e Bárbarie, 2010.
SLOTERDIJK, Peter. Regras para o parque humano: uma resposta à carta de Heidegger sobre o humanismo. Trad,: José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Estação Liberdade, 2000.
TABARÓVISKY, Damian. Literatura de esquerda. Trad.: Ciro Lubner e Tiago Cfer. Belo Horizonte: Relicário Edições, 2017.
UNO, Kuniichi. A gênese de um corpo desconhecido. Trad.: Christine Greiner. São Paulo/Helsinki: n-1 edições, 2014.
_____________. Guattari: confrontações/conversas com Kuniichi Uno e Laymert Garcia dos Santos. São Paulo: n-1 edições, 2016.
VASCONCELOS, Mauricio Salles. Ana C. – Extracampo. In: Alvaro Faleiros;Roberto Zular; Viviana Bosi. (Org.). Sereia de Papel - Visões de Ana Cristina Cesar. 1ed.Rio de Janeiro: EDUERJ, 2015, v. , p. 103-126.
_____________________________. Exterior. Noite – Filosofia/Literatura. São Paulo: Lumme Editor, 2015.
_____________________________. Para estar aqui. In: Impasses do narrador e da narrativa na contemporaneidade. Org.: Maria Rosa Duarte de Oliveira e Maria José Palo. São Paulo: EDUC, 2016.
______________________________. Poética documental: a quadratura do novo cinema. In: Fabiana Carelli, Fátima Bueno, Maria Zilda da Cunha (Org.). Texto em Tela: ensaios sobre literatura e cinema. 1ª ed. São Paulo: FFLCH/USP, 2014. p. 87-102. Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2016.