AULA 1 (17/02/2025): O que é linguística cognitiva?
1. Dicionário e enciclopédia;
2. Realismo experiencialista;
3. Compromissos teóricos/ princípios
4. Principais autores, contribuições
AULA 2 (18/02/2025): O problema da categorização
1. O que é categorização?
2. O modelo clássico de categorização
3. Termos para cores
4. A base psicológica das cores focais
5. A categorização de objetos
6. Protótipos e efeitos prototípicos
7. O papel do contexto e dos modelos culturais
AULA 3 (19/02/2025): Frames, modelos cognitivos idealizados e gramática cognitiva
1. O que são frames?
2. Modelos cognitivos idealizados
3. A gramática cognitiva
3.1. Domínio e domínio matriz
3.2. Imagética convencional
3.3. Classes de palavras
3.4. Subjetividade e intersubjetividade
3.5. Sistema imagético
3.6. Desdobramento de perspectiva
3.7. Dinâmica de forças
3.8. Esquema imagético
AULA 4 (20/02/2025): Metáforas, metonímias e a teoria dos espaços mentais
1. Metáforas da vida cotidiana
1.1. Metáforas de tempo
1.2. Metáfora do conduto
1.3. Sistemas metafóricos
1.4. Personificação
1.5. A unidirecionalidade da metáfora
1.6. Metáforas e esquemas imagéticos
1.7. Metáfora e polissemia
1.8. Padrões inferenciais
1.9. Extensões novas de metáforas convencionais
2. Metonímias
3. Metáfora versus metonímia
3.1. Metaftonímia
4. A teoria dos espaços mentais
AULA 5 (24/02/2025): Gramática de construções, modelos baseados no uso e a aquisição de linguagem
1. Construções gramaticais
1.1. Tipologia de expressões idiomáticas
1.2. A organização radial das construções sintáticas
1.3. Construções de estrutura argumental
1.4. Redes construcionais
2. Estrutura simbólica e competência linguística
3. A aquisição de linguagem
Referência bibliográfica:
O curso vai se basear principalmente na Introdução à linguística cognitiva (Ed. Contexto), de Lilian Ferrari, a partir do qual o programa foi planejado. Buscaremos aprofundar cada um desses temas recorrendo aos textos básicos, isto é, aos primeiros autores que os pensaram dentro do modelo. Também recorreremos ao Oxford Handbook of Cognitive Linguistics, editado por Dirk Geeraerts e por Hubert Cuyckens.
A bibliografia por onde transitaremos é a seguinte:
ALMEIDA, M. L. L.; FERREIRA, R. G.; PINHEIRO, D. et al. Linguística Cognitiva em Foco: morfologia e semântica do português. Rio de Janeiro: Publit, 2009.
BATORÉO, H. “Produtividade lexical, espaços mentais integrados e lexias compostas na Língua Portuguesa (PE e PB): o que a Linguística Cognitiva nos ensina sobre língua e cultura?” In: Linguística (Revista do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFRJ). Rio de Janeiro: Imprinta, 2010, v. 6, n. 2, pp. 27-43.
BERLIN, B. & KAY, P. Basic color terms: their universality and evolution. Berkeley: University California Press, 1969.
CROFT, William. “The role of domains in the interpretation of metaphors and metonymies”. In: Cognitive Linguistics, 1993, 4, pp. 335-70.
CROFT, William; CRUSE, D. Alan. Cognitive linguistics. Cambridge; New York: Cambridge University Press, 2004.
CUENCA, Maria Josep; HILFERTY, Joseph. Introducción a la linguística cognitiva. Barcelona: Editorial Ariel, S. A., 1999.
CULICOVER, Peter W.; JACKENDOFF, Ray. Simpler Syntax. Oxford: Oxford University Press, 2005.
FERRARI, Lilian. “Postura epistêmica — Ponto de vista e mesclagem em construções condicionais na interação conversacional”. In: Revista Veredas, Juiz de Fora: Edufjf, 1999, v. 3, n. 1, pp. 115-128.
_____. “Os parâmetros básicos da condicionalidade na visão cognitivista”. In: Revista Veredas, Juiz de Fora: Edufjf, 2000, v. 4, n. 1, pp. 21-30.
_____. “A sociocognitive approach to modality and conditional constructions in Brazilian Portuguese”. In: Journal of Language and Linguistics, 2002, n. 3, pp. 218-237. (http://www.jllonline.net/)
_____. “Construções gramaticais e a gramática das construções condicionais”. In: Revista Scripta, 2003, v. 5, n. 9, pp. 143-150.
_____. “A abordagem sociocognitiva dos atos de fala”. In: Revista Portuguesa de Humanidades — Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Portugal: Braga, 2004, v. 81/2, pp. 119-133.
_____. (org.). Espaços mentais e construções gramaticais: do uso linguístico à tecnologia. Rio de Janeiro: Imprinta, 2009a.
_____. “Linguística cognitiva: fundamentos teóricos de pesquisas recentes e aplicações interdisciplinares”. In: FERRARI, Lilian. (org.). Espaços mentais e construções gramaticais: do uso linguístico à tecnologia. Rio de Janeiro: Imprinta, 2009b, pp. 13-26.
_____. “A construção do sentido”. In: MOLLICA, M. C. (org.). Linguagem: para Letras, Educação e Fonoaudiologia. São Paulo: Contexto, 2009c.
_____. “Prefácio”. In: Linguística Cognitiva em Foco: morfologia e semântica do português. Rio de Janeiro: Publit, 2009d, pp. 3-4.
_____. “Conceptual structure and subjectivity in epistemic constructions”. In: SCLIAR-CABRAL, L. (ed.). Psycholinguistics; scientific and technological challenges. Selected papers of the 8th International Congress of ISAPL. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010.
_____. “Modelos de gramática em Linguística Cognitiva: princípios convergentes e perspectivas complementares”. In: Cadernos de Letras da UFF. Dossiê: Letras e cognição 41, Niterói: UFF, 2010, pp. 149-166.
_____. Introdução à Linguística Cognitiva. São Paulo: Contexto, 2022.
FERREIRA, R. G. A hipótese da corporificação da língua: o caso de cabeça. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, UFRJ, 2009.
FILLMORE, C. “An alternative to checklist theories of meaning”. In: COGEN, C.; THOMPSON, H.; THURGOOD, G.; WHISTLER, K. (eds.). Proceedings of the Berkeley Linguistic Society. Berkeley: Berkeley Linguistic Society, 1975, pp. 123-137.
_____. “Scenes-and-framesemantics”. In: ZAMPOLLI, A. (ed.). Linguistics structures processing. Amsterdam: North Holland, 1977, pp. 55-81
_____. “Frame semantics”. In: LINGUISTIC SOCIETY OF KOREA (ed.). Linguistics in the mornilg calm. Seoul: Hanshin Publishing. 1982, pp. 111-137.
_____. “Frames and the semantics of understanding”. In: Quaderni di Semantica, 1985, 6, pp. 222-162.
LABOV, William. “The boundaries of words and their meaning”. In; BAILEY, C.; SHUY, R. (eds.). New ways of analyzing variation in English. Washington DC: Georgetown University Press, 1973, pp. 340-373.
_____. “Denotational structure”. In: FARKAS, D.; JAKOBSEN, W.; TODRYS, K. (eds.). Papers from the Parasession on the Lexicon. Chicago Linguistics Society, 1978, pp. 220-260.
GEERAERTS, Dirk; CUYCKENS, Hubert. (eds.:). The Oxford Handbook of Cognitive Linguistics. Oxford; New York: Oxford University Press, 2007.
GEERAERTS, Dirk. Ten lectures on cognitive sociolinguistics. Leiden ; Boston : Brill, 2018.
JACKENDOFF, Ray. “Conceptual semantics and cognitive linguistics”. In: Cognitive Linguistics, 7-1 (1996), 93-129.
LAKOFF, George. Women, Fire, and Dangerous Things. What categories reveal about mind. Chicago/London: The University of Chicago Press, 1990 [1987]
_____. “Cognitive versus Generative Linguistics: How commitments influence results”. In: Language and Communication, 1 (1), 1990.
_____. “The invariance hypothesis: is abstract reason based on image schemas? ». In: Cognitive Linguistics, 1990, v. 1, pp. 39-74.
_____. Metaphor and War: The Metaphor System Used to Justify War in the Gulf. An open letter to the Internet. Available from the Center for the Cognitive Science of Mataphor, 1990. (Disponível em: http://philosophy.uoregon.edu/metaphor/metaphor.htm)
_____. “The contemporary theory of metaphor”. In: ORTONY, A. (ed.). Metaphor and Thought. 2. Cambridge: Cambridge University Press, 1993, pp. 202-51.
_____. Ten Lectures on Cognitive Linguistics. Leiden/Boston: Brill, 2017.
LAKOFF, George; JOHNSON, Mark. “Conceptual Metaphor in Everyday Language”. In: The Journal of Philosophy, v. 77, Issue 8 (Aug., 1980), p. 453-486.
_____. Metaphors we live by. London: University of Chicago Press, 2003.
LANGACKER, Ronald W. Foundations of Cognitive Grammar. Volume 1: Theoretical Prerequisites. Stanford: Stanford University Press, 1987.
_____. Concept, image, and symbol. Berlin/New York: Mouton de Gruyter, 1991.
_____. Cognitive Grammar. A basic introduction. Oxford/New York: Oxford University Press, 2008.
_____. Investigations in Cognitive Grammar. Oxford/New York: Oxford University Press, 2013.
_____. Ten Lectures on the elaboration of cognitive grammar. Leiden/Boston: Brill, 2017.
LI, Thomas Fwjin (ed.). Compendium of cognitive linguistics research. New York: Nova Publishers, 2012. (3 vols.)
ROSCH, Eleanor. “On the internal structure of perceptual and semantic categories”. In: MOORE, T. (org.). Cognitive Development and the Acquisition of Language. New York: Academic Press, 1973, pp. 111-44.
_____. “Principles of categorization”. In: ROSCH, E.; LLOYD, B. (eds.). Cognition and Categorization. Hillsdale, NJ; NY: Lawrence Erlbaum, 1978, pp. 27-48.
SAPIR, E. Language: an introduction to the study of speech. New York: Harcourt, Brace & World, 1921.
_____. A Linguagem. Introdução ao estudo da fala. Tradução de Joaquim Mattoso Camara Jr. 2 ed. com o apêndice : Um século de Estudos Linguísticos nos Estados Unidos da América, de autoria do tradutor. Rio de Janeiro : Livraria Acadêmica, 1971.
_____. « Língua e ambiente ». In : _____. Linguística como ciência. Rio de Janeiro : Livraria Acadêmica, 1969.
TALMY, L. “Lexicalization patterns. Semantics structure in lexical form”. In: SHOPEN, T. (ed.). Language typology and syntactic description. v. 3. Cambridge: CUP, 1985, pp. 36-149.
_____. “Force dynamics in language and cognition”. In: Cognitive Science, 1998, 2, pp. 49-100.
_____. Toward a Cognitive Semantics. Cambridge, MA: MIT Press, 2000. (2 volumes)
_____. “Grammatical construal: the relation of grammar to cognition”. In: GEERAERTS (org.). Cognitive Linguistics. Basic Readings. Berlin: Mouton de Gruyter, 2006.
TAYLOR, John R. Ten Lectures on Applied Cognitive Linguistics. Leiden ; Boston : Brill, 2018.
WHORF, B. Language, thought and reality. CARROL, J. (ed.). Cambridge, Mass.: MIT Press, 1956.
WILCOX, Sherman. Ten Lectures on Cognitive Linguistics and the Unification of Spoken and Signed Languages. Leiden; Boston: Brill, 2018.
ZACKS, Jeffrey M. Ten Lectures on the Representation of Events in Language, Perception, Memory and Action Control. Leiden; Boston: Brill, 2020.