Programa

Aula 1 (10/08) — Quincas Borba: um romance enciclopédico

Aula 2 (12/08) — Da província à corte, do pacto fáustico à loucura quixotesca

Aula 3 (17/08) — Dissecando o Humanitismo

Aula 4 (19/08) — Autores de obras alheias: os narradores de Machado de Assis e Henry Fielding

Aula 5 (24/08) — A dialética da proximidade e do distanciamento na forma de Quincas Borba

Referências bibliográficas:

ASSIS, Machado de. Badaladas Dr. Semana (org. Sílvia Maria Azevedo). Tomos I e II. São Paulo: Nankin Editorial, 2019.

________. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Antofágica, 2019.

________. “Notícia da atual literatura brasileira — Instinto de nacionalidade”. In: O jornal e o livro. São Paulo: Penguin; Companhia das Letras, 2011. p. 13-26.

________. Quincas Borba. Cotia: Ateliê Editorial, 2019. 1ª ed.

________. Quincas Borba — A Estação (org. John Gledson e Ana Cláudia Suriani da Silva). Edição eletrônica. Capítulo XXX. Disponível em: http://www.machadodeassis.net/hiperTx_romances/obras/quincasborbaaestac…. Acesso em: 08 jun. 2021.

CÂMARA JR., J. M. “O discurso indireto livre em Machado de Assis”. Machado de Assis em linha. ano 3, n. 6, p. 1-14, dez. 2010.

CANDIDO, Antonio. “Literatura e cultura de 1900 a 1945”. In: Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2006. p. 117-146.

CERVANTES, Miguel de. Dom Quixote (partes I e II). Tradução de Almir de Andrade e Milton Amado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.

CHAVES, Flávio Loureiro. O mundo social do Quincas Borba. Porto Alegre: Editora Movimento, 1974.

FIELDING, Henry. Tom Jones. Oxford: Oxford University Press, 2008. 3ª ed.

FRIEDMAN, Norman. “O ponto de vista na ficção – desenvolvimento de um conceito crítico”. Tradução de Fábio Fonseca de Melo. Revista USP. São Paulo, n. 53, p. 166-182, mar./mai. 2002.

GENETTE, Gérard. Palimpsestos: a literatura de segunda mão. Tradução de Cibele Braga, Erika Viviane Costa Vieira et. al. Belo Horizonte: Edições Viva Voz, 2010.

GLEDSON, John. Machado de Assis: ficção e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

GOETHE, J. W. Fausto I. Tradução de Jenny Klabin Segall. São Paulo: Editora 34, 2011.

GOMES, Eugênio. Espelho contra espelho. São Paulo: IPE, 1949.

GUIMARÃES, Hélio de Seixas. “A emergência do paradigma inglês no romance e na crítica de Machado de Assis”. In: GUIDIN, M. L.; GRANJA, L. et. al. Machado de Assis — Ensaios da crítica contemporânea. São Paulo: Ed. Unesp, 2008. p. 95-108.

________. Os leitores de Machado de Assis. São Paulo: Nankin; Edusp, 2012.

________. Machado de Assis: o escritor que nos lê. São Paulo: Ed. Unesp, 2017.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

JENNY, Laurent. “A estratégia da forma”. In: JENNY, Laurent. et al. Intertextualidades (“Poétique” n. 27). Tradução de Clara Crabbé Rocha. Coimbra: Almedina, 1973. p. 5-49

JOBIM, José Luís. A biblioteca de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Topbooks; Academia Brasileira de Letras, 2002.

________. Literatura comparada e literatura brasileira: circulações e representações. Rio de Janeiro: Edições Makunaima; Boa Vista: Editora UFRR, 2020.

PASSOS, Gilberto Pinheiro. O Napoleão de Botafogo: presença francesa em Quincas Borba de Machado de Assis. São Paulo: Annablume, 2000.

SAMOYAULT, Tiphaine. A intertextualidade. Tradução de Sandra Nitrini. São Paulo: Aderaldo & Rothschild; Editora Hucitec, 2008.

SANTIAGO, Silviano. “Retórica da verossimilhança”. In: Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2012.

________. “Leituras em competição”. Novos estudos CEBRAP. São Paulo, v. 75, p. 61-79, jul. 2006.

________. “Nacional por subtração”. In: Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 29-48.

SEMINATTI, Tiago. A interioridade em abismo: estudo sobre o discurso indireto livre e a crise da forma em Quincas Borba. 2016. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.

SENNA, Marta de. “Fielding, Sterne e Machado: uma linhagem”. In: O olhar oblíquo do Bruxo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. p. 23-34.

SILVA, A. C. S. Machado de Assis: do folhetim ao livro. São Paulo: nVersos, 2015.

________. “Gogol, matriz de Quincas Borba”. Machado de Assis em linha. São Paulo, n. 1, p. 84-100, jun. 2008. p. 84-100.

SILVA, Laila C. “A política imperial em Quincas Borba: um diálogo entre a história e a literatura”. Revista Humanidades em Diálogo. São Paulo, v. 8, 2017.

VILLAÇA, Alcides. “Machado de Assis, tradutor de si mesmo”. Novos Estudos CEBRAP. São Paulo, v. 51, p. 3-14, jul. 1998.

WATT, Ian. A ascensão do romance. Tradução de Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

________. Mitos do individualismo moderno: Fausto, Dom Quixote, Dom Juan, Robinson Crusoé. Tradução de Mario Pontes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

WELLEK, René. “A crise da literatura comparada”. Tradução de Maria Lúcia Rocha-Coutinho. In: COUTINHO, E. F.; CARVALHAL, T. F. (org.). Literatura comparada: textos fundadores. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 108-119.