Programa

Módulo 1 – Aspectos Teóricos da relação entre Estado, Água e Capitalismo
1.1 Ecologia Mundo Capitalista e Natureza Barata: por uma concepção de Água Barata
1.2 Abordagens do Estado no Capitalismo
1.3 Estado e ciclo hidrossocial no capitalismo
1.4 Aspectos “naturais”, históricos e econômicos do Estado do Paraná
1.5 Comentários e Discussões

Módulo 2 – Sistemas Hídrico e Político da Água no Paraná
2.1 Estrutura Hídrica do Paraná
2.2 Intervenção Estatal no Ciclo Hidrossocial
2.3 Modelo Institucional da Água
2.4 Retardando o Controle Social da Água
2.5 Comentários e Discussões

Módulo 3 - Cenas da produção da Água Barata: Apropriação/Externalização-Internalização da Água no Paraná
3.1 A expansão da apropriação
3.2 A gratuidade da água para o Agronegócio
3.3. Legitimando a externalização de custos: a subclassificação dos rios
3.4 Tratamento especial aos agrotóxicos
3.5 Comentários e Discussões

Módulo 4 - Crise Hídrica: crise da Ecologia Mundo Regional?
4.1 Evidências de uma crise hídrica no estado paranaense e suas implicações para refletir sobre as tensões e contradições da Água Barata e o potencial e limites dessa abordagem
4.2 Apresentação e discussão de relatos de outras experiências trazidas pelos alunos e indicação de possíveis questões para futuras pesquisas
4.3 Indicação e discussão de ações políticas necessárias ao controle público da água e ao acesso universal à água de qualidade

Referências


ARRUDA, G. Rios e governos no Estado do Paraná pontes, “força hydraúlica” e a era das barragens. Varia Historia, Belo Horizonte, vol. 24, nº 39, pp. 153-175, jan./jun. 2008.
BANISTER, J. M. Are you Wittfogel or against him? Geophilosophy, hydro-sociality, and the state. Geoforum, v. 57, p. 205-214, 2014.
BAKKER, K. Neoliberalizing nature? Market environmentalism in water supply in England and Wales. Annals of the association of American Geographers, v. 95, n. 3, p. 542-565, 2005.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Carta das águas subterrâneas do Paraná: resumo executivo / Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano. – Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2015.
CASTRO, J. E.; HELLER, L.; MORAIS, M. P. (Orgs.). O direito à água como política pública na América Latina: uma exploração teórica e empírica. Brasília: Ipea, 2015. Disponível em: http://goo.gl/nrYtTV.
BORINELLI, B.; COLTRO, F. L.; ROWIECH, J.; ROSA, K. Natureza Barata e Desigualdade Hidrossocial no Capitaloceno. Relatório de Pesquisa do Grupo de Pesquisa em Política e Gestão Socioambiental (GEA): Universidade Estadual de Londrina, 2020.
FERREIRA, Miriam RODRIGUES; REBELO JÚNIOR, Manoel. As Oligarquias da água e a mercantilização da água doce: um processo de conquistas do capital. Economia & Pesquisa, v. 1, n. 1, p. 54-77, 2007.
GAGG, Maíra. Descentralização ou re-centralização? Uma análise do processo de implementação dos comitês de bacias hidrográficas no Estado do Paraná. 2014. 125 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2014.
HARVEY, D. Novo imperialismo. São Paulo: Edições Loyola, 2014.
JACOBI, P. R.; FRACALANZA, A. P. Comitês de bacias hidrográficas no Brasil: desafios de fortalecimento da gestão compartilhada e participativa. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 11-12, p. 41-49, jan./dez. 2005.
JESSOP, B. Critical realism and the strategic-relational approach. New Formations, v. 56, p. 40-53, 2005.
JESSOP, B. The State: Past, Present, Future. Cambridge: Polity Press, 2016.
JESSOP, B. SUM, N. What is critical? Critical Policy Studies, vol. 10, n. 1, p. 105–109, 2016.
KURI, G. H.; RIBEIRO, W. C. Gestión del agua y relaciones de poder en América Latina. Agua y Territorio, n. 15, p. 11-12, jan./jun. 2020.
MACHADO, E. S. Introdução à História de Gestão de Recursos Hídricos no Estado do Paraná. In: Anais Simpósio Internacional de Gestão de Recursos Hídricos, 1998, Gramado. Gramado: Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998.
MARQUES, L. Capitalismo e colapso ambiental. 2. ed. Campinas: Unicamp, 2016.
MCCARTHY, J. States of nature: Theorizing the state in environmental governance. Review of International Political Economy, v. 14, n. 1, p. 176-194, 2007.
MOORE, J. W. Capitalism in the Web of Life: ecology and the Accumulation of Capital. London: Verso Books, 2015.
MOORE, J. W. The rise of cheap nature. In: MOORE, J. W. (ed.). Anthropocene or Capitalocene? Nature, History, and the Crisis of Capitalism. San Francisco: PM Press, 2016. p. 78-115.
MOORE, J. W. Cheap Food & Bad Money: food, Frontiers, and Financialization in the Rise and Demise of Neoliberalism. Review (Fernand Braudel Center), v. 33, n. 2-3, p. 125-161, 2012.
REIS, N. Finance Capital and the Water Crisis: Insights from Mexico. Globalizations, Volume14 (6), p. 976- 990, 2017.
OFFE, C. Problemas estruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.
PARANÁ. Relatório de conjuntura dos recursos hídricos do Estado do Paraná / Instituto Água e Terra. Curitiba: IAT - Instituto Água e Terra, 2020.
PARANÁ. Plano Estadual de Recursos Hídricos do Paraná. Resumo Executivo. Instituto das Águas. Curitiba: Instituto das Águas, 2010.
PARANÁ. Lei Estadual nº 12.726 de 1999. Instaura a Política Estadual de Recursos Hídricos do Paraná. Curitiba, 1999.
PARANÁ. Decreto nº 2.317, de 15 de julho de 2000. Regulamenta competências da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, como órgão executivo gestor e coordenador central do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SEGH/PR, e adota outras providências. Curitiba, 2000.
PARANÁ. Decreto nº 2.135, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o processo de instituição de Comitês de bacia hidrográfica e adota outras providências. Curitiba, 2000.
PARANÁ. Assembleia Legislativa do Paraná. Projeto de Lei nº 255/98. Curitiba: ALEP, 1999. Disponível em: http://portal.assembleia.pr.leg.br/index.php/pesquisa-legislativa/propo… Acesso em: 10 maio de 2021.
PARANÁ. Assembleia Legislativa do Paraná. Projeto de Lei nº 515/08. Curitiba: ALEP, 2009. Disponível em: http://portal.assembleia.pr.leg.br/index.php/pesquisa-legislativa/propo… Acesso em: 10 maio de 2021.
PARENTI, C. Environment-Making in the Capitalocene Political Ecology of the State. In: MOORE, J. W. (ed.). Anthropocene or Capitalocene? Nature, History, and the Crisis of Capitalism. San Francisco: PM Press, 2016. p. 166-184.
PATEL, R. MOORE, J. W. A history of the world in seven cheap things: A guide to capitalism, nature, and the future of the planet. Berkeley: University of California Press, 2018.
PINTO, J. R. L.; NORONHA, S. FERREIRA, M. Quem são os proprietários do saneamento no Brasil? Instituto Mais Democracia, 2018. Disponível em: https://br.boell.org/pt-br/2018/04/16/quem-sao-os-proprietarios-do-sane…. 24. Acesso em: 20 jun. 2020.
QUASTEL, N. Ecological Political Economy: Towards a strategic relational approach. Review of Political Economy, v. 28, n. 3, p. 336-353, 2016.
RIBEIRO, W. C.; SANTOS, C. L. S.; SILVA, L. P. B. Conflito pela água, entre a escassez e a abundância: Marcos teóricos. AMBIENTES - Revista de Geografia e Ecologia Política, v.1, n. 2, p. 11-37, 2019.
SMITH, N. Desenvolvimento desigual: natureza, capital e a produção do espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.
SMITH, N. Nature as an accumulation strategy. In: PANITCH, L.; LEYS, C. (eds.). Socialist Register 2007: coming to terms with nature. Monmouth: The Merlin Press, 2007. p. 16-36.
SVAMPA, M. As fronteiras do neoextrativismo na América Latina. São Paulo: Editora Elefante, 2019.
SWYNGEDOUW, E. Liquid Power: Contested hydro-modernities in twentieth-century Spain. Cambridge: MIT Press, 2015.
SWYNGEDOUW, E. The political economy and political ecology of the hydro‐social cycle. Journal of contemporary water research & education, v. 142, n. 1, p. 56-60, 2009.