Schelling's Critique of Hegel

F. W. Schelling (1775-1854) é um dos principais filósofos de Idealismo alemão. Na década de 1790, ele participou do seminário em Tübingen, onde foi amigo de Hegel e do poeta Hölderlin. Ele ganhou um professor em Jena aos 25 anos, e nos primeiros anos da século XIX, ele colaborou com Hegel em Jena. No entanto, Hegel criticou a "filosofia da identidade" de Schelling, no "Prefácio" para a Fenomenologia do Espírito (1807), e os dois pensadores se distanciaram. Na fase final de seu pensamento Schelling, em troca, desenvolveu uma poderosa crítica de Hegel. As palestras que ele proferiu chegando à Universidade de Berlim, em 1841-42, exerceram uma efeito profundo sobre a filosofia subsequente. Marx, Kierkegaard, Rosenzweig, Heidegger e Adorno estão entre as principais figuras que foram influenciadas por ele. Este curso consistirá em quatro sessões: Sessão 1: FILOSOFIA NEGATIVA E POSITIVA Hegel argumenta que sua lógica especulativa pode definir as fundamentais estruturas de ser. Para Schelling, no entanto, uma ciência racional a priori é apenas "filosofia negativa". Enquanto executa uma tarefa necessária em fornecendo um sistema de categorias, não pode capturar a verdade do ser humano liberdade e o verdadeiro acontecimento da história. Esta tarefa cai sobre o que Schelling chama "filosofia positiva". Sessão 2: FILOSOFIA E RELIGIÃO Hegel acha que a consciência religiosa depende da "representação" pensando (vorstellendes Denken), e que esse pensamento produz contradições que só podem ser resolvidas por uma filosofia, discurso conceitual. Em contrapartida, Schelling considera a linguagem religiosa como uma tentativa de articular uma divulgação ou revelação (essencialmente, a revelação da liberdade) que resiste à articulação conceitual completa. Na sua opinião, a razão deve tentar dar sentido a uma revelação primordial, mas a revelação não pode ser reduzida ao motivo. Então Schelling é um precursor de todas essas concepções na filosofia do século XX, de O Ser de Heidegger ao "rosto" em Levinas, que gira em torno de uma divulgação que não pode ser controlada ou iniciada pelo racional sujeito. Sessão 3: FILOSOFIA E HISTÓRIA Embora haja muitos debates sobre o que o "fim da história" pode significa para Hegel, é indiscutível que Hegel tem pouca filosofia interesse no futuro. Em contrapartida, Schelling - em sua "filosofia positiva" - constrói uma narrativa sobre o desenvolvimento da consciência humana que é prático e para o futuro. Compreensão filosófica aponta para uma reconciliação utópica que ainda está por acontecer. Sessão 4: A INFLUÊNCIA DO HEGEL-CRITIQUE DE SCHELLING Nesta sessão final examinaremos a influência da crítica de Schelling de Hegel em pensadores posteriores, prestando especial atenção ao Marx materialismo histórico e a Dialética negativa de Adorno.