Introdução aos estudos identitários – Modulo I: Etnicidade e identidade étnico-racial na contemporaneidade

ATENÇÃO

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- Não é permitido "ALUNO OUVINTE".

Natureza do curso
Difusão
Objetivo

Este curso tem por objetivo discutir o processo de configuração das identidades étnico-raciais na contemporaneidade.

Programa

 

Programa com sugestão de bibliografia. 
* Observação: a bibliografia sugerida abaixo poderá sofrer alguma alteração, pois será discutida no primeiro dia de aula, para equilibrar os interesses dos alunos e o objetivo do curso. 

Aula 1: 04/04/2013 
Introdução: Panorama sobre os estudos de identidade 
- Apresentação do curso / objetivos / conteúdo / metodologia / bibliografia / questões práticas (operacionalização e funcionamento do curso) 
Leitura sugerida: 
RIBEIRO, Darcy. Ensaios insólitos. Porto Alegre: L E PM Editores, 1979. (Sobre o óbvio).

Aula 2: 11/04/2013 
Etnicidade e identidade étnico-racial na contemporaneidade: o vai-e-vem das categorias 
Leitura sugerida: 
LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. Lisboa: Editorial Presença, 2004. 
HALL, Stuart – Da Diáspora. Belo Horizonte, Belo Horizonte, UFMG. 2003; (Parte 3.3 “Que “negro” é esse da cultura negra?”, p 335-352) 

Aula 3: 18/04/2013 
Etnicidade e identidade étnico-racial na contemporaneidade: o vai-e-vem das categorias 
Leitura sugerida: 
LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. Lisboa: Editorial Presença, 2004. 
HALL, Stuart – Da Diáspora. Belo Horizonte, Belo Horizonte, UFMG. 2003; (Parte 3.3 “Que “negro” é esse da cultura negra?”, p 335-352) 

Aula 4: 25/04/2013 
“Identidade cultural” x “Cultura de identidade” 
Leitura sugerida: 
AGIER, Michel - “Distúrbios identitários em tempos de globalização”. In: Revista Mana, vol.7, n.2, 2001, pp. 7-33. 
CARNEIRO DA CUNHA Manuela. Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua volta à África. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1985. 

Aula 5: 09/05/2013 

“Identidade cultural” x “Cultura de identidade” 
Leitura sugerida: 
AGIER, Michel - “Distúrbios identitários em tempos de globalização”. In: Revista Mana, vol.7, n.2, 2001, pp. 7-33. 
CARNEIRO DA CUNHA Manuela. Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua volta à África. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1985. 

Aula 6: 16/05/2013 

Educação e “identidade negra” 
Leitura sugerida: 
SANTOS, Gislene Aparecida dos. A invenção do ser negro: um percurso das ideias que naturalizaram a inferioridade dos negros. São Paulo: Educ/FAPESP, 2006. 
CARVALHO, José Jorge. Inclusão étnica e racial no Brasil: a questão das cotas no ensino superior. 
São Paulo: Attar Editorial, 2005. 

Aula 7: 23/05/2013 
Políticas de reconhecimento identitário; encerramento do curso.
Leitura sugerida: 
MUNANGA, Kagengele (org). Estratégias e Políticas de combate à discriminação racial. São Paulo: Estação Ciência/Edusp, 1996. 
SANSONE, Lívio. Negritude sem etnicidade: o local e o global nas relações raciais e na produção cultural negra do Brasil, Salvador/Rio de Janeiro, Edufba/Pallas, 2004. 

Bibliografia Complementar: 
BASTIAN, J-P. 2002. Os pentecostalismos: afirmação de uma singularidade religiosa latino-americana. Estudos de Religião, ano XVIII, n° 27, jul.\dez. 2004.
BURDICK, John. Blessed Anastasia: women, race and popular Christianity in Brazil. New York, Routledge, 1998. 
_____. “What is the Color of the Holy Spirit? Pentecostalism and Black Identity in Brazil”. In: Latin American Research Review, vol. 34, n. 2, 1999. 
CARNEIRO DA CUNHA Manuela. Cultura com aspas. São Paulo, Cosac Naify, 2009. 
COLLINS, John. ‘X Marks the future of Brazil’: racial politics, bedeviling mixtures and protestant ethics in a Brazilian cultural heritage Center. In: Andrew (ed), Off stage/On display: intimacies and ethographies in the age of public culture. Stanford Universty Press, 2004. 
COSTA, Sergio. Dois Atlânticos: teoria social, anti-racismo, cosmopolitismo. Editora UFMG, 2006. 
DANTAS, Beatriz Góis. Vovó Nagô e Papai Branco usos e abusos da África no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1988. 
FONSECA, Dagoberto José. Consciência negra em cartaz: um ciclo se fecha e outro se abrirá. In: Leandro da Silva Rosa, Carlos Perrone, Dagoberto José Fonseca, Iris Di Ciommo. (Org.). 
Consciência negra em cartaz. 01 ed. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, v. 01, p. 60-66. 
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 2002. 
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: TLC, 1989. 
GOMES, Nilma Lino. Educação e identidade negra. In: BRITO, Ângela M. B. B. de, SANTANA, Moisés de M. (orgs). Kulé Kulé – Educação e identidade negra. Maceió: ADUFAL, 2005, p. 8-17. 
_____. A Identidade Cultural na Pos-Modernidade. Rio de Janeiro : DP&A, 2006. 
HOFBAUER, Andreas - Uma história de branqueamento ou o negro em questão. São Paulo. UNESP, 2006. 
MATORY, J. Lorand. “Yorubá: as rotas e as raízes da nação transatlântica, 1830-1950”. Horizontes antropológicos, v. 4, n. 9, 1998, p. 263-292. MONTENEGRO, Silvia, M. Dilemas identitários do Islam no Brasil – a comunidade muçulmana sunita do Rio de Janeiro. IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, 2000. Tese de doutorado em Sociologia. 
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. In: BRANDÃO, A. P. Programa de Educação sobre o negro na sociedade brasileira. Rio de Janeiro: EDUFF, 2004. 
_____. Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil: Identidade Nacional Versus Identidade Negra. Petrópolis: Ed. Vozes, 1999. 
NOVAES, Silvia Caiuby. Jogo de espelhos: imagens da representação de si através dos outros. São Paulo: Edusp, 1993. 
OLIVEIRA, Marco Davi de. A religião mais negra do Brasil – Por que mais de oito milhões de negros são pentecostais? São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2004 Belo Horizonte, ORO, Ari Pedro. Neopentecostais e afro-brasileiros: quem vencerá essa guerra? Debates NER, PPGAS, Porto Alegre, I, p. 10-37, 1997 PEREIRA, Cristina Kelly da Silva. Religião e negritude: discursos e práticas no Protestantismo e nos Movimentos Pentecostais. Revista Eletrônica Correlatio n. 18 - Dezembro de 2010. Acesso em 28 de agosto de 2011. 
PEREIRA, Taynar de Cássia Santos. Igreja do Rosário dos Pretos do Pelourinho: um clamor com axé! Identidade negra e inculturação afro-brasileira na Igreja do Rosário dos Pretos. 
Dissertação de Mestrado. São Paulo: FFLCH/USP, 2001. 
PRANDI, Reginaldo. De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade, religião. Revista USP, São Paulo, nº 46, pp. 52-65, junho-agosto 2000. 
SANCHIS, Pierre (org). Fiéis & cidadãos: percursos de sincretismo no Brasil. Rio de Janeiro, EdUERJ 2001. 
_____. Inculturação? Da cultura à identidade, um itinerário político no campo religioso: o caso dos agentes de pastoral negros. In: CAROSO, Carlos; BACELAR, Jeferson (org.) Faces da tradição afro-brasileira: religiosidade, sincretismo, anti-sincretismo, reafricanização, práticas terapêuticas, etnobotãnica e comida. Rio de Janeiro/ Salvador: Pallas/CNPq, 2002. 
SANTOS, André Luís. Religião e política: socialização e cultura política entre a juventude da igreja pentecostal Assembléia de Deus em Porto Alegre – RS. Porto Alegre, UFRGS, 2008. 
Dissertação de mestrado. 
SANTOS, Jocélio Teles. O poder da cultura e a cultura do poder: a disputa simbólica da herança cultural negra no Brasil. Salvador, EdUFBA, 2005 
SCHWARCZ Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas instituições e questão racial no Brasil 1970-1930. São Paulo: Companhia das Letras 1993. 
SILVA DE OLIVEIRA, Rosenilton. “Orixá: a manifestação cultural de Deus” – uma análise das liturgias católicas “inculturadas”. São Paulo, FFLCH-USP. Dissertação de Mestrado, 2011. 
SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos da cultura. Petrópolis: Vozes, 2003. 2 ed. 
SILVA, Vagner Gonçalves. Religião e identidade cultural negra: católicos, afro-brasileiros e neopentecostais. Caderno de Campo. V. 20. N. 20. Jan-dez, 2011. P. 295-303.

 

Programa Detalhado
Carga horária
20.00h
Vagas

• máximo: 70 alunos.
• mínimo: 35 alunos pagantes.

Certificado/Critério de Aprovação
Para fazer jus ao certificado de extensão o aluno precisa ter o mínimo de 85% de presença.
Coordenação
Prof. Dr. Vagner Goncalves da Silva, da FFLCH/USP.
Ministrante(s)

Rosenilton Silva de Oliveira

Promoção
Departamento de Antropologia, da FFLCH/USP.
Período de Realização
04.04 a 23.05.2013 *Não haverá aula no dia 02/05/2013.
Detalhes
  • Matrícula Presencial.
  • veja ao lado Procedimentos Matrícula Presencial .

Desistência: 
O aluno desistente deverá comparecer à Secretaria ou ligar no telefone 3091-4645, no prazo de 2 dias antes do início do curso. Assim, caso haja Lista de Espera, poderemos preencher as vagas.

Inscrição on-line
05 a 08.03.2013.
Resultado
13.03.2013
Público Alvo para Sorteio

Comunidade USP e Terceira Idade (acima de 60 anos).

Distribuição das vagas: 1 docente, 2 discentes, 1 funcionário, 3 para 3ª idade.

Observações:

• A Inscrição será apenas pela Internet. CLIQUE AQUI PARA EFETUAR A INSCRIÇÃO
• O sorteio não garante a vaga, devendo a pessoa contemplada (ou seu representante) comparecer no dia de matrícula.
•  Veja as regras no link BOLSAS E DESCONTOS.

Resultado:

 

Nome Categoria
Giovanna Nicoli Pereira Leal Aluno USP
Mônica Alves Baptista da Silva Aluno USP
Nayara de Freitas Lima Docente USP
Keila da Silva Santos Rodrigues Terceira Idade
Francisco Gilberto Labate Terceira Idade
Nierton Pinheiro Funcionário USP
 

 

Valor

►R$ 120,00: Interessados em geral.
►R$ 108,00: Graduandos e pós-graduandos da FFLCH.
►R$ 60,00: Professores Ativos da Rede Pública, maiores de 60 anos, monitores bolsistas e estagiários da FFLCH.
►Gratuito: Docentes e Funcionários da FFLCH.

Detalhes
• O pagamento à vista, mediante boleto bancário impresso no ato da matrícula.
• Não haverá devolução da taxa após o início do curso.
• Os descontos serão concedidos mediante solicitação do interessado e comprovação da categoria a que pertence (holerite).
• O não pagamento do boleto implica no cancelamento da matrícula. 

Período de Inscrição
19 a 21.03.2013
Detalhes
  • Matrícula Presencial.
  • veja ao lado Procedimentos Matrícula Presencial .

Desistência: 
O aluno desistente deverá comparecer à Secretaria ou ligar no telefone 3091-4645, no prazo de 2 dias antes do início do curso. Assim, caso haja Lista de Espera, poderemos preencher as vagas.