Programa

Aula 1: Analogia do Organismo e Máquina no Contexto Vegetal
O objetivo dessa primeira parte do curso é apresentar a Analogia como ferramenta para a construção de hipóteses e teorias cientificas e abordar algumas de suas potencialidades e limitações. Após essa etapa o objetivo é buscar analisar a atuação dessa ferramenta na botânica trazendo alguns desenvolvimentos da ciência do século XX e XXI no campo da botânica e suas interações com a Analogia. A analogia objetiva a aproximação de dois universos de conhecimentos distintos para importar relações válidas de um universo para outro. Nesse curso iremos aproximar os organismos às máquinas. Entretanto, por se tratar de objetos extremamente distintos, a certa altura as relações cessarão de ser válidas e avançar além desse limite pode acarretar falsas relações. Ao pensarmos na máquina podemos entendê-la como um autômato que desempenha determinada ação e é composto por partes internas em que todas se interconectam para que o autômato possa realizar essa determinada ação. Essa relação pode ser transportada ao ser vivo, pois esse se constitui de órgãos necessários para manter o organismo vivo (relação parte e todo). A relação entre as partes e o todo de um ser vivo é uma das matérias que engloba a Morfologia Vegetal que descreve as partes do vegetal e como essas se relacionam como o todo do indivíduo. O Darwinismo, em 1920, era a principal corrente de pesquisa e que validava a relação de parte e todo oriunda da analogia Organismo-Máquina. Essa linha de pesquisa foi deixada de lada por volta das décadas de 1960 por ser considerada estabelecida. Atualmente a morfologia vegetal tem recebido grande destaque uma vez os pesquisadores têm encontrado dificuldades em mapear os genes responsáveis pelo desenvolvimento de cada órgão vegetal. Assim, se tornou necessário repensar os órgãos vegetais de uma maneira diversa do que se tinha antes, a folha pode não ser mais o órgão, mas talvez parte de um complexo gema foliar- pecíolo – nervuras – lâmina. A partir dessa abordagem espera-se iniciar a análise da analogia como ferramenta epistemológica, tentando explorar um pouco das suas potencialidades e apresentar alguns pontos da botânica em uma perspectiva histórica e filosófica.

Bibliografia:
Arber, A ."The natural philosophy of plant form", Agnes (Robertson) Arber. Cambrige , 1950
Arber, A ."The mind and the eye; a study of the biologist's standpoint", Cambrige , 1954
Canguilhem, G. La O conhecimento da Vida Trad. Vera Lucia Avellar Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
Aristóteles. De anima. Tradução de Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34 Ltda., 2006.
Darwin, E. Phytologia; or The Philosophy of Agriculture and Gardening. London, 1800.
Jonas, Hans (1966). The Phenomenon of Life: Toward a Philosophical Biology; [Essays]. New York,: Harper & Row.
Mancuso, Stefano, Revolução das Plantas. Um novo Modelo para o Futuro. Trad. Regina Silva. Ed. UBU 2019 Brasil
Coccia, Emaniele. A Vida da Planta . Uma metafisica da Mistura. Tradução Fernando Schiebe. Desterro Florianópolis. Cultura e Barbarie, 2018.
Marder, Michael. Plant-Thinking A Phylosophy of Vegetal Life. Columbia University Press, NY. 2013

Aula 2: Animais como autômatos: as perspectivas de René Descartes e Thomas Huxley
Após a apresentação do curso e de uma perspectiva da relação entre máquinas e vegetais, a segunda aula tem como objetivo aprofundar a relação entre máquinas e animais não humanos, com foco na concepção mecanicista da natureza. Para isso, será explorado o contexto histórico em que os animais passaram a ser amplamente considerados como máquinas ou autômatos,
especialmente a partir do século XVII. Embora desde a Antiguidade existissem diferentes concepções sobre a natureza dos animais — incluindo a possibilidade de possuírem alma ou consciência —, a visão mecanicista ganhou destaque com o desenvolvimento da ciência moderna. René Descartes (1596–1650) foi um dos principais responsáveis por consolidar essa
perspectiva. Segundo ele, os animais não possuem alma racional e, portanto, não têm consciência, linguagem ou pensamento. Seus comportamentos seriam inteiramente explicáveis por mecanismos físicos e fisiológicos, funcionando como autômatos. No século XIX, o biólogo inglês Thomas Huxley retomou parte dessas ideias à luz dos avanços da Fisiologia Experimental. Em seu ensaio On the Hypothesis that Animals are Automata, and Its History (1874), Huxley argumenta que os animais são autômatos, porém podem ser considerados como máquinas conscientes. Huxley, assim como Descartes, rejeita a noção de almas em animais e defende que o comportamento animal é puramente mecânico e é resultado de processos neurofisiológicos. Contudo, ele não nega que poderiam existir estados conscientes em autômatos. A consciência em alguns animais seria decorrente de “mudanças moleculares em seus cérebros”. A relação entre corpo e mente para Huxley não é recíproca, o corpo causa o estado mental, mas a mente não afeta o comportamento do corpo. Para ele, mesmo nos seres humanos, a consciência seria apenas um subproduto do funcionamento cerebral, sem ação causal direta — uma ideia conhecida como epifenomenalismo. A partir dessas abordagens, a aula pretende apresentar a visão mecanicista sobre os animais não humanos e discutir os principais debates que ela gerou. Também serão abordadas, ainda que brevemente, as implicações éticas dessa concepção e algumas críticas posteriores, especialmente aquelas associadas ao behaviorismo e às discussões contemporâneas sobre consciência animal.

Bibliografia:
COTTINGHAM, John. ‘A Brute to the Brutes?’: Descartes' Treatment of Animals. In: Philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 1978, v. 53, Issue 206, p. 551-559.
DESCARTES, René. Discurso do método. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 1979.
DESCARTES, René. Carta de Descartes ao Marquês de Newcastle. In: Revista de Filosofia do IFCH da Universidade Estadual de Campinas, v. 1, n. 2., jul./dez., 2017.
VILLAINE, Hortense. Thomas Henry Huxley and the mind-body problem. In: Manuel Curado, Steven S. Gouveia (Org.). Automata’s Inner Movie: Science and Philosophy of Mind. Wilmington: Vernon Press, 2019.
HUXLEY, Thomas Henry. On the hypothesis that animals are automata, and its history. In: Science, culture and other essays. London: Macmillan and Co., 1888.
SINGER, Peter. Libertação animal. Tradução de Marly Winckler e Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.

Aula 3: Máquina e Organismo na filosofia biológica de Jakob von Uexküll
Esta aula pretende discutir a analogia entre máquina e organismo tal como é pensada pelo biólogo e filósofo estoniano Jakob von Uexküll (1864-1944). Suas famosas descrições do comportamento dos animais pretendem transmitir a ideia de que aqueles não são apenas uma coleção de ferramentas perceptivas e efetoras conectadas por um aparelho que mecanicamente executa as funções vitais, mas que há um piloto na máquina, ou seja, um sujeito, cuja atividade essencial consiste em perceber e agir. Von Uexküll sustenta que todos os teóricos mecanicistas, sejam em suas analogias em termos de mecânica rígida ou dinâmica mais plástica, ainda creem que a metáfora maquínica é suficiente e adequada para explicar as funções vitais. Eles rotulam os animais como meros objetos. Os proponentes de tais teorias, segundo von Uexküll, esquecem que, desde o início, negligenciaram a coisa mais importante, o sujeito que usa as ferramentas, percebe e funciona com a ajuda delas. Para elucidar tais ideias, iremos apresentar: (1) o autor e seu contexto científico e filosófico. Ou seja, veremos que a formação científica que von Uexküll recebera na Universidade de Tartu teve uma orientação tanto darwinista quanto kantiana ao mesmo tempo que também obteve considerável influência de autores denominados vitalistas; (2) conhecer seus principais conceitos e como os mesmos se articulam em torno à analogia máquina/organismo. Isto é, veremos como sua formação intelectual estimulou a sua produção conceitual, como os conceitos de sujeito-animal, mundo-próprio, mundo-interno, circuito-funcional, signo, significado, conformidade a um plano, leis técnicas entre outros. Tais termos sustentam a tese que os organismos, ainda que possam ser vistos como máquinas, não se limitam a um modo de funcionamento maquínico, uma vez que há fatores supra-mecânicos que atuam nos seres vivos; e (3) apresentar algumas ressonâncias dos seus conceitos no pensamento contemporâneo. Quer dizer, veremos como von Uexküll alimentou o debate filosófico e científico influenciando, em menor ou maior medida, as filosofias de Maurice Merleau-Ponty, George Canguilhem; a psiquiatria de Kurt Goldstein; a psicanálise de Jacques-Lacan e a cibernética de Norbert Wiener.

Bibliografia:
CANGUILHEM, Georges. Études d’histoire et philosophie des sciences. Paris : JVRIN, 1989.
GOLDSTEIN, Kurt. The organism. New York : Urzone, 1995.
LACAN, Jacques. De la psychose paranoïaque dans ses rapports avec la personnalité. Paris: Éditions du Seul, 1975.
MERLEAU-PONTY, Maurice. A Natureza. Trad.: Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
UEXKÜLL, Jakob von. Theoretical biology. Trad.: D.L. Mackinnon. New York: Harcourt, Brace & Company. 1926
UEXKÜLL, Jakob von. Cartas biológicas a uma dama. Trad.: Laura Cecilia Nicolás e Tomás Bartoletti. Argentina: Cactus, 2014.
UEXKÜLL, Jakob von. Andanzas por los mundos circundantes de los animales y hombres. Trad.: Marcos Guntin. Argentina: Cactus, 2016.

Aula 4: Da imagem à invenção: entre o ciclo da imagem e a codificação do desejo — desafios tecno-políticos da imaginação contemporânea.
A imagem, desde os primórdios da filosofia, constitui um ponto de tensão central na relação entre pensamento, realidade e subjetividade. Estamos cercados por imagens — imagens que falam, que nos olham, que nos programam. Da tela do celular à estética dos algoritmos, é nelas que se inscrevem hoje nossas formas de existir e de sentir. Mas que tipo de imagem é essa? O que ela faz ao corpo, ao pensamento, à linguagem? Nesta aula, propomos uma introdução crítica ao conceito de imagem a partir do curso Imaginação e Invenção, de Gilbert Simondon, em que a imagem deixa de ser entendida como simples representação mental ou reflexo perceptivo, e passa a ser tratada como operador ativo no processo de individuação. Exploraremos o chamado “ciclo da imagem” — da imagem-motricidade à imagem-invenção — como uma chave para entender o papel criador, técnico e existencial da imaginação. No percurso, propomos o confronto com outras abordagens filosóficas e psicológicas da imagem — como as de Gaston Bachelard, Henri Bergson, Carl Jung, Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty — para destacar o que há de singular em sua proposta, ao deslocar a imagem do plano representacional para uma lógica de operação e invenção.
Na segunda parte da aula, voltamo-nos à contemporaneidade, em que as imagens tornam-se ambientes técnicos e superfícies de inscrição sensível. Discutiremos como as imagens digitais e interativas não apenas representam, mas moldam formas de vida — reconfigurando nossos modos de escrever, imaginar e habitar o mundo. Para isso, partiremos da noção de tecnoimagem, desenvolvida por Vilém Flusser em O Mundo Codificado, para refletir sobre os efeitos da codificação digital na percepção e no desejo. Retomaremos ainda O Meio é a Mensagem, de Marshall McLuhan, para pensar como os meios técnicos atuam como moldes sensoriais, modulando os próprios órgãos perceptivos. A análise será articulada à noção de dispositivo — em Foucault, Agamben e Deleuze — como arranjo técnico-semiótico que condiciona formas de ver, sentir e agir. Por fim, com Paul B. Preciado, abordaremos como esses dispositivos se inscrevem nos corpos, tensionando os limites entre criação e captura, entre invenção e padronização da sensibilidade.

Bibliografia:
AGAMBEN, Giorgio. O que é o dispositivo? São Paulo: N-1 edições, 2009.
BACHELARD, Gaston. A psicanálise do fogo. Lisboa: Edições 70, 1988.
BERGSON, Henri. Matéria e memória. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição [1968]. Tradução de Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 2006a.
_________. A ilha deserta [2002]. Edição preparada por David Lapoujade. Organização da edição brasileira e revisão técnica de Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Iluminuras, 2006b.
_________. O que é um dispositivo? In: Ditos e escritos. São Paulo: Editora 34, 2006.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante da imagem: questão colocada aos fins de uma história da arte. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 2013.
_________. O que vemos, o que nos olha [1992]. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998.
DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. Lisboa: Edições 70, 1993.
FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.
_________. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Ubu, 2017.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987.
JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000.
MCLUHAN, Marshall. O meio é a massagem. São Paulo: Ubu, 2018.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. Petrópolis: Vozes, 1999.
_________. O olho e o espírito. São Paulo: Cosac Naify, 2014.
PRECIADO, Paul B. Manifesto contrassexual. São Paulo: N-1 Edições, 2014.
SARTRE, Jean-Paul. O Imaginário: psicologia fenomenológica da imaginação. São Paulo: Vozes, 2004.
SIMONDON, Gilbert. Du mode d’existence des objets techniques. Paris: Aubier, 1989. _________. L’individuation à la lumière des notions de forme et d’information. Paris: Éditions Jérôme Millon, 2005.
_________. Communication et information: cours et conférences. Paris: Les Éditions de la Transparence, 2006.
_________. Cours sur la perception (1964-1965). Paris: Les Éditions de la Transparence, 2006.
_________. Imagination et invention (1965-1966). Paris: Les Éditions de la Transparence, 2008.

Aula 5: Máquinas, Organismos e Cibernética: Um Percurso Filosófico do Século XX à Era Digital
A partir do que foi visto nas aulas que trataram sobre organismos e o pensamento inventivo, coloca-se, naturalmente, a seguinte questão: faz sentido interpretar os seres vivos como máquinas? Para isso, em um primeiro momento, a aula irá abordar brevemente esse problema, tal como foi posto pelo médico e filósofo francês Georges Canguilhem (1904-1995), na sua obra O conhecimento da vida, de 1952. Em um segundo momento, será levantada a questão: como podemos definir o que é uma máquina? Essa simples pergunta se mostra complexa quando abordada pela filosofia. Por essa razão, faz sentido, ainda neste segundo bloco, respondê-la a partir de outras duas questões que podem ser postas ao lado daquela, em grau de importância: o que é técnica? O que é tecnologia? Para responder a essas três questões de base, será utilizada parte da teoria desenvolvida pelo psicólogo e filósofo francês Gilbert Simondon (1924-1989). A partir dos trabalhos de Canguilhem e Simondon, poderemos distinguir a diferença entre o que é a vida — isto é, um organismo vivo —, o que é uma máquina, o que é um conjunto fabril e o que são instrumentos e ferramentas. Após desenvolver essas definições, o terceiro objetivo da aula é compreender o desenvolvimento contemporâneo daquilo que chamamos, no século XX, de tecnologias da informação e do controle. O que é a cibernética? O que é a automação? De onde vem a ideia do robô? Para essas questões, abordaremos brevemente o papel da teoria cibernética desenvolvida por Norbert Wiener (1894-1964) durante a primeira metade do século passado. Por fim, a aula irá abordar, no seu quarto e último bloco, uma análise dos impactos políticos do desenvolvimento da tecnologia na contemporaneidade. Serão tratados, brevemente, os principais problemas éticos gerados pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial e das tecnologias de controle e automação desenvolvidas após a Segunda Guerra Mundial. Nessa relação entre ciência, tecnologia e sociedade, utilizaremos as obras de três filósofos contemporâneos: Theodore Kaczynski (1942-2023), Mark Coeckelbergh (1974–) e Seth Lazar (1979–).

Bibliografia:
CANGUILHEM, Georges. La Connaissance de la vie. Paris : Librairie Hachette, 1952. 299p.
COECKELBERGH, Mark. Ética na inteligência artificial. Tradução de Clarisse de Souza et al. São Paulo: Ubu; Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2023.
DUPUY, Jean-Pierre. Nas origens das ciências cognitivas. São Paulo: Editora Unesp, 1996. 221 p. Tradução de Roberto Leal Ferreira.
KRITSKI, P. M. B.; CALAZANS, V. F. B. . Gilbert Simondon: a técnica como pensamento e objeto. In: Jelson Oliveira. (Org.). Filosofia da tecnologia: seus autores e seus problemas. 1ed.Caxias do Sul: Educs, 2020, v. , p. 271-281.
KRITSKI, P. M. B.. Individualismo e Tecnofobia: Sobre as Bases Filosóficas de Theodore Kaczynski. In: Michel Gherman, Christina Vital. (Org.). Decodificando a extrema direita: agendas de pesquisa em história política. 1ed.Rio de Janeiro: Editora Alpheratz, 2024, v. 1, p. 115-124.
_________. Contra a Tecnologia: O ecorradicalismo no Brasil. In: Helder B. Aires de Carvalho;Luiz Henrique L. Abrahão. (Org.). Perspectivas da Filosofia da Tecnologia no Brasil. 1ed.Teresina: EDUFPI, 2024, v. 1, p. 121-143.
_________. Norbert Wiener: a Cibernética ou a revolução do controle e da comunicação. In: Jelson Oliveira. (Org.). Filosofia da Tecnologia: seus autores, seus problemas. 1ed.Caxias do Sul: Editora da Universidade de Caxias de Sul, 2022, v. 2, p. 245-256.
_________. O monstro e o robô: considerações sobre o organismo e a máquina em Canguilhem e Simondon. Cadernos PET-Filosofia (UFPR), v. 23, p. 162, 2023.
LAZAR, Seth. Lecture I: Governing the Algorithmic City. Stanford: Tanner Lectures on AI and Human Values, 2023. Disponível em: https://arxiv.org/abs/2410.20720. Acesso em: 20 maio 2025.
SIMONDON, Gilbert. Du mode d'existence des objets techniques. Paris : Aubier, 1958.
SIMONDON, Gilbert. Sur la philosophie (1950-1980) Ed. 1ª. Presses Universitaires de France : Paris, 2016.