Programa

Programa:

Unidade I – Raízes das relações étnico-raciais no Brasil
Formação sociocultural do povo brasileiro
Relações étnico-raciais
Teorias Racistas e Antirracistas
Negritude, Branquitude e estratégias de branqueamento no Brasil
Relações étnico-raciais e cultura negra

Unidade II – Gênero e relações raciais nas ciências sociais
Raça, Gênero, Classe e Sexualidade
Intelectuais negras e atuantes do feminismo negro
Escritas coletivas de mulheres negras no Recôncavo da Bahia
Comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas
Ações afirmativas nas universidades brasileiras

Referências Bibliográficas:
BARBOSA, Deisiane. Inventário da ilha de Tereza: cartografias de um livro devir. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40197.
BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, v. 1 e 2, [1960] 1971.
1BAZÍLIO, Genivaldo; VALE, Maíra. A gente faz teatro ensaiando a revolução: movimentos de territórios, cultura e arte entre Olinda, Recife e Paulista. PragMATIZES - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura, Niterói/RJ, Ano 12, n. 22, p. 50-78, mar. 2022.
BEZERRA-PEREZ. Carolina dos Santos. Juventude, Música e Ancestralidade na comunidade jongueira do Tamandaré – Guaratinguetá/SP. In: Imaginário. – Revista do Núcleo Interdisciplinar do Imaginário e Memória – NIME e do Laboratório de Estudos do Imaginário – LABI – IP-USP – Juventude. USP, ano XI – nº 11 – 2º sem./2005b. p. 247-276.
_________________________________. O imaginário sobre o negro no espaço escolar: das imagens da angústia à força da ancestralidade africana, trilhando caminhos na construção de uma educação para as relações etnicorraciais. In: MONTEIRO, Sueli Aparecida Itman. Culturas Contemporâneas, Imaginário e Educação: Reflexões e Relatos de Pesquisa. São Carlos: Editora Rima, 2010.
_________________________________. Saravá Jongueiro Velho!: Memória e Ancestralidade no Jongo do Tamandaré. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2012.
CARNEIRO, Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. FEUSP, 2005. (Tese de doutorado)
________________. Mulheres em movimento . Estudos Avançados, 17(49), 117-133, 2003. Disponível em https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9948
________________. O mito da democracia racial. In: LAMOUNIER, Bolívar. (Org). Brasil & África do Sul: uma comparação. São Paulo: Editora Sumaré: Idesp, 1996.
COLLINS, Patricia Hill. “Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória”. Parágrafo, vol. 5, n.1, jan/jun de 2007. (https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2017/07/01.pdf)
CORRÊA, Mariza. “Traficantes do Excêntrico: Os Antropólogos no Brasil dos Anos 30 aos Anos 60”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 6, n. 3, p. 79-98, 1988.
_______________. As Ilusões da Liberdade: a Escola Nina Rodrigues e a Antropologia no Brasil. Bragança Paulista: Editora da Universidade São Francisco, 1998.
_______________. O mistério dos orixás e das bonecas: raça e gênero na antropologia brasileira. Etnográfica, Vol. IV (2), 2000, pp. 233-265.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. In: Revista Estudos Feministas. vol 10, nº 1, Jan 2002. p.171-188.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
FERNANDES, Florestan, 1920-1995. A integração do negro na sociedade de classes: o legado da raça branca. 3. ed. São Paulo: Ática, 1978
FIGUEIREDO, Ângela. “Dialogando com os estudos de gênero e raça no Brasil”. In: Livio Sansone, Osmundo Araújo Pinho (org.). Raça: novas perspectivas antropológicas. 2 ed. Ver. Salvador: Associação Brasileira de Antropologia: EDUFBA, 2008.
FIGUEIREDO, Ângela; Pinho, Osmundo. “Idéias Fora do Lugar e o Lugar do Negro nas Ciências Sociais Brasileiras”. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 24, n. 1, p. 189-210, 2002.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Livraria José Olímpio Editora, 1966.
GONZALEZ, Lélia. “Por um feminismo afro-latino-americano”. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro, Bazar do Tempo, 2020.
________________. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1994.
LORDE, Audre. “Não existe hierarquia de opressão”. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1988.
____________________. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. 3.ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2008
____________________. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. In: BRANDÃO, André Augusto P. Brandão. Programa de Educação sobre o negro na Sociedade Brasileira.Niterói: EdUFF, 2000.
NASCIMENTO, Beatriz. “A mulher negra no mercado de trabalho” e “A mulher negra e o amor”. In: HOLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
PEREIRA, Luena N. N. (2020). Alteridade e raça entre África e Brasil: branquidade e descentramentos nas ciências sociais brasileiras. Revista De Antropologia, 63(2). In: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/170727/163192
PINHO, Osmundo. O Mundo Negro: Hermenêutica Crítica da Reafricanização em Salvador. Curitiba: Progressiva, 2010.
PIZA, Edith. Porta de vidro: entrada para a branquitude. In: BENTO, Maria Aparecida Silva & CARONE Iray. Psicologia Social do Racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petropólis, RJ: Vozes, 2002.
RAMOS, Arthur. Introdução à Antropologia Brasileira. Vol I – As culturas não-européias. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1943.
SERRA, Ordep. Águas do Rei. Petrópolis: Editora Vozes Ltda., 1995.
VALE, Maíra. “‘É daquele que vem da mata e dá uns pulos”: o movimento do caboclo na vida e na escrita. Debates do NER, Porto Alegre, ano 20, n. 38, p. 28-313, ago./dez. 2020.
____________. “Desengano da vista é ver, escrita etnográfica em Cachoeira”. Tessituras: Revista De Antropologia e Arqueologia, v. 7, p. 30-47, 2019.
___________. Cachoeira & a inversão do mundo. Tese em Antropologia Social. Campinas: Unicamp, 2018.
VIGOYA, Mara Viveros. La interseccionalidad: una aproximación situada a la dominación. Debate Feminista, 52, p. 1-17. Disponível em: https://doi.org/https://doi.org/10.1016/j.df.2016.09.005
WIEVIORKA, Michel. O racismo, uma introdução. São Paulo: Perspectiva, 2007.