Programa

Aulas:
1: Discussão teórica e metodológica sobre os desafios de etnografar elites no Brasil.
2: Representação de interesses de elites dos sistemas alimentares no país.
3: Apresentação de etnografia atual sobre a FPA.
4: A atuação da FPA em relação aos direitos territoriais indígenas.
5: A operação da FPA nas questões ambientais e climáticas.

Bibliografia
BERNO DE ALMEIDA, A. W. 2019. “As estratégias de exportação agromineral e a usurpação das terras
tradicionalmente ocupadas: à guisa de Introdução”. In: A. W. BERNO DE ALMEIDA et al. (Org.). Mineração e
garimpo em terras tradicionalmente ocupadas: conflitos sociais e mobilizações étnicas. Manaus: UEA.
Edições/PNCSA: 47-70.
BRONZ, D., ZHOURI, A. & CASTRO, E. 2020. “Apresentação: Passando a boiada: violação de direitos,
desregulação e desmanche ambiental no Brasil”. Antropolítica: Revista Contemporânea de Antropologia, v. 49: 8-
41.
BRUNO, R. 2015. Elites agrárias, patronato rural e bancada ruralista no Brasil. Projeto de Cooperação Técnica
UFT/ BRA/083/BRA. Rio de Janeiro.
CHAISTY, P., CHEESEMAN, N., POWER & T. J. 2018. Coalitional Presidentialism in Comparative Perspective.
Minority Presidents in Multiparty Systems. Oxford: Oxford University Press, 267 pp.
CARNEIRO DA CUNHA, M. 2021. Paz entre agronegócio e direitos indígenas? Acabar com as ilegalidades é
necessário, mas não suficiente. Revista Piauí, 172, Jan.
CARNEIRO DA CUNHA, M. et al. Povos tradicionais e biodiversidade no Brasil: Contribuições dos povos
indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais para a biodiversidade, políticas e ameaças. Brasília: SBPC (no
prelo).
FAIRHEAD, J.; LEACH, M.; SCOONES, I. 2012. “Green Grabbing. A new appropriation of nature?” Journal of
Peasant Studies. 39. pp. 237-261.
GOFFMAN, E. 1956. The presentation of self in everyday life. Edinburgh,

University of Edinburgh.
KRÖGER, M. 2017. “Inter-sectoral determinants of forest policy: the power of deforesting actors in post-2012
Brazil”. Forest Policy and Economics. 77 (2017) pp. 24-32.
LATOUR, B. Para distinguir amigos e inimigos no tempo do Antropoceno. Revista de Antropologia, São Paulo, v.
57, n. 1, p. 11-31, nov. 2014.
MACHADO, L. Z. 2020. “From the Time of Rights to the Time of Intolerance. The Neoconservative Movement
and the Impact of the Bolsonaro Government: Challenges for Brazilian Anthropology”. Vibrant, pp. 1-35.
NADER, L. 1969. “Up the anthropologist - Perspectives gained from studying up”. In: D. HYMES (ed.)
Reinventing Anthropology. New York: Random House.
NADER, L. 2011. “Ethnography as theory”. Hau: Journal of Ethnographic Theory 1(1): 211-219.
POMPEIA, C. 2020a. “‘Agro é tudo’: simulações no aparato de legitimação do agronegócio”. Horiz. antropol.,
Porto Alegre, v. 26, n. 56, abril: 195-224.
POMPEIA, C. 2020b. “Concertação e poder: o agronegócio como fenômeno político no Brasil”. Rev. bras. Ci.
Soc., São Paulo , v. 35, n. 104: 1-17.
POMPEIA, C. 2021a. Formação Política do Agronegócio. São Paulo: Editora Elefante, 2021.
POMPEIA, C. 2022. Uma etnografia do Instituto Pensar Agropeucária. Mana (Museu Nacional/UFRJ). 28(2): 1-33.
PEREIRA, J. C., VIOLA, E. 2019. “Catastrophic Climate Risk and Brazilian Amazonian Politics and Polices: A
New Research Agenda”. Global Environmental
Politics, v. 19, n. 2: 93-103.
RAJÃO, R. et al. 2020. “The rotten apples of Brazil's agribusiness”. Science, 17 Jul. Vol. 369, Issue 6501. pp. 246-
248.
SAUER, Se. 2019. “Rural Brazil during the Lula Administrations: Agreements with Agribusiness and Disputes in
Agrarian Policies”. Latin American Perspectives. 46(4). pp. 103-121.
ROCHEDO, P. et al. 2018. “The threat of political bargaining to climate mitigation in Brazil”. Nature Climate
Change. V. 8. pp. 695-698.
SAUER, S, MÉSZÁROS, G 2017. “The political economy of land struggle in Brazil under Workers' Party
governments”. Journal of Agrarian Change 17 (2): 397-414.