Aula 01 – Introdução do curso: cinema e teatro e literatura
Objetos de discussão: trechos de filmes diversos que abordem a figura do intérprete enquanto profissional
Aula 02 – Cinema mudo e “a vingança do homem comum contra a máquina”
Objeto de discussão: “A Corrida do Ouro” (The Gold Rush, 1925), de Charlie Chaplin
Aula 03 – O Método: autonomia profissional do intérprete, invisibilidade da expressão
Objeto de discussão: “Uma Rua Chamada Pecado” (A Streetcar Named Desire, 1951), de Elia Kazan
Aula 04 – Na contramão da eficiência: improvisação e criação coletiva da cena
Objeto de discussão: “Uma Mulher Sob Influência”, (A Woman Under The Influence, 1974) de John Cassavetes
Aula 05 – Releitura, provocação e reinvenção das formas de representar
Objeto de discussão: “Dogville” (Dogville, 2003), de Lars Von Trier
Bibliografia básica
Aula 01:
- SZONDI, Peter, “Introdução: estética histórica e teoria dos gêneros” e “O drama”, in Teoria do Drama Moderno,
Luiz Sérgio Rêpa (tradução), São Paulo, Cosac e Naify Edições, 2003, pgs. 21-34
Aula 02:
- BENJAMIN, Walter, “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, in Magia e Técnica, Arte e Política –
Obras Escolhidas Volume 1, (tradução de Sérgio Paulo Rouanet), São Paulo, Brasiliense, 1985, págs. 175-196
- EISENSTEIN, Sergei, “Sirva-se!”, in A Forma do Filme, tradução de Teresa Ottoni e apresentação e notas de José
Carlos Avellar, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2002, págs. 89-107
Aula 03:
- CAVALIERI, Arlete e VÁSSINA, Elena, “A herança de Stanislavski no teatro norteamericano: caminhos e
descaminhos”, in Teatro Russo – Literatura e Espetáculo, São Paulo, Ateliê Editorial, 2011, págs. 163-181
- NAREMORE, James, “Rhetoric and expressive technique”, in Acting in the Cinema, Los Angeles, University of
California Press, 1988, pgs. 34-67
Aula 04:
- SOULES, Marshall, “Improvising Character: Jazz, the Actor and Protocols of Improvisation”, in FISCHLIN, Daniel e
HEBLE, Ajay (organizadores) The Other Side of Nowhere – jazz, improvisation, and communities in dialogue,
Middletown, Wesleyan Universitary Press, 2004, pgs. 268-297
- WEXMAN, Virginia Wright, “The Rhetoric of Cinematic Improvisation”, in Cinema Journal, vol. 20, nº 1, Special
Issue on Film Acting (Outono de 1980), University of Texas Press, pgs. 29-41
Aula 05:
- JOVANOVIC, Nenad, “Lars Von Trier: Brechtian cinema in the postmodern era”, in Brechtian Cinemas - Montage
and Theatricality in Jean-Marie Straub and Danièle Huilet, Peter Watkins, and Lars Von Trier, 2017, Nova York,
Suny Press, págs. 169-205
Bibliografia complementar:
BLUM, Richard A., American Film Acting – The Stanislavsky Heritage, Michigan, UMI Research Press, 1984
BROWNE, Nick, “The Spectator-in-the-Text: the Rhetoric of ‘Stagecoach’”, inverno de 1975-1976, Film Quarterly,
Vol. 29, nº 2, págs. de 26-38
COOK, David, A History of Narrative Film, New York & London: W. W. Norton, 1981
COSTA, Iná Camargo, “Brecht no cativeiro das forças produtivas”, in Nem Uma Lágrima: Teatro Épico em
Perspectiva Dialética, São Paulo, Expressão Popular, 2012, pgs. 137-152
__________________, Panorama do Rio Vermelho – ensaios sobre o teatro americano moderno, São Paulo,
Nankin Editorial, 2001
DENNING, Michael, The Cultural Front – The Laboring of American Culture in the Twentieth Century, Nova Iorque e
Londres, Verso, 1998
GORDON, Mel, Stanislavsky in America, New York, Routledge, 2010
JAMESON, Fredric, As Marcas do Visível, Tradução de João Roberto Martins Filho, Rio de Janeiro: Edições Graal
LTDA, 1995
KRUGER, Patrícia de Almeida, Penetrando o Éden: Anticristo, de Lars von Trier, à luz de Brecht, Strindberg e
outros elementos inquietantes, Tese de doutorado, FFLCH/USP, 2016
LIMA, Gabriel Bordignon de, Charlie Chaplin - laboratório subversivo e sabotagens industriais: um estudo de A casa
de penhores (1916) e Tempos Modernos (1936), Dissertação de Mestrado, FFLCH/USP, 2018
NEVE, Brian, (org.), Cinema, Politics and Society in America, Manchester, Manchester University Press, 1981, pgs.
19-41 e pgs. 97-118
MOUËLLIC, Gilles, Improvising Cinema, Amsterdam, Amsterdam University Press, 2013
RAY, Robert B., A Certain Tendency of the Hollywood Cinema, 1930-1980, Princeton, Princeton University Press,
1985
SAAD, Sheila Maria Ribeiro, Driblando a censura: o macarthismo e a figuração do trabalho em Sunset Boulevard,
de Billy Wilder, Dissertação de Mestrado, FFLCH/USP, 2014
SOARES, Marcos, “A aliança de classes e o nascimento de uma nação em Cerimônia de casamento”, in
Travessias, Cascavel, v. 15, n. 2, p. e27763, 2021
_______________, “Cinema e Dramaturgia: a renascença de Hollywood dos anos 1960”, em Dramaturgia em Foco,
2018, vol. 2, nº 1, pgs. 45-63.
SPOLIN, Viola, Improvisação Para o Teatro, Tradução de Ingrid Dormien Koudela e Eduardo José de Almeida
Amos, São Paulo, Editora Perspectiva, 4ª edição, 2001
SILBERMAN, Marc (organização), Brecht On Film and Radio, Londres, Methuen Drama, 2016
SKLAR, Robert, Movie-Made America – A cultural History of American movies, Nova Iorque, Vintage Books, 1994
(Revised and updated edition)
XAVIER, Ismail, O Olhar e a Cena, São Paulo, Cosac e Naify Edições
ZANIOLO, Bruno Gavranic, “Sindicato de Ladrões”: o Método como um campo de disputa em Hollywood, São
Paulo, Pimenta Cultural, 2023
_______________________, “Afetos Abortados: Drama Psicológico, o Método e a representação do macartismo
em Um Lugar ao Sol”, in Dramaturgia em Foco, Vol. 3, nº 1, 2019
XAVIER, Ismail, “A noção clássica de representação e a teoria do espetáculo, de Griffith a Hitchcock”, in O Cinema
No Século, Rio de Janeiro, Imago, 1996, pgs. 247-266