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DADOS DO CURSO
O aluno deve ser graduando ou pós-graduando dos cursos de Ciências Sociais, Geografia ou História, comprovando que cursou disciplinas de introdução à Etnologia Indígena, ou, em sua área, aos estudos sobre povos indígenas e/ou ter sido aprovado em um dos cursos extracurriculares abaixo:
- Aspectos das Culturas, História e Direitos indígenas
- Introdução aos Estudos sobre Povos Indígenas no Brasil
- Introdução à Antropologia e Etnologia Indígena: Diálogos com o Jornalismo
- Introdução à Questão Indígena no Brasil
Difundir conhecimentos sobre os povos indígenas por meio da capacitação de professores da rede pública e particular – particularmente os de história, literatura e educação artística –, além de interessados em geral, possibilitando o aprendizado de aspectos da história e da cultura indígenas, e sua relação com debates brasileiros contemporâneos.
Aula 1: apresentação do curso e discussão sobre o método antropológico
BLOCO A: O que é Cultura?
Responsável: Joana Cabral de Oliveira
Aula 2. Panorama do conceito de cultura (séculos XIX-XX)
Convidado: André Drago.
Leitura: KUPER, Adam. “O mito da sociedade primitiva”, In: A reinvenção da sociedade primitiva – Transformações de um mito. Ed. Universitária, Recife.
Aula 3. Novas acepções do conceito de cultura
Leituras: LARAIA, Roque de Barros. “A cultura tem uma lógica própria” e “A cultura é dinâmica”. In: Cultura, um conceito antropológico. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, p.87-101.
SAHLINS, Marshall. “Two or three things that I know about Culture” (tradução em espanhol, “Dos o tres cosas que sé acerca del concepto de cultura”. Revista Colombiana de Antropologia 37, 2001).
Aula 4. Objetivação da cultura e patrimonialização
Leitura: GALLOIS, Dominique, T. “Materializando saberes imateriais: experiências indígenas na Amazônia Ocidental”, In: Revista de Estudos e Pesquisas, FUNAI, Brasília, v.4, n.3, p.-95-116.
BLOCO B: Política, arqueologia e organização social
Responsáveis: André Drago e Renato Martelli Soares
Aula 5. Políticas ameríndias: marcos teóricos e metodológicos
Leituras: CLASTRES, Pierre. 2003. “Copérnico e os selvagens" In: A Sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac Naify.
SAHLINS, Marshall. 2004. “A sociedade afluente original”. In: Cultura na Prática. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
Aula 6 - Arqueologia nas terras baixas da América do Sul
Leitura: NEVES, Eduardo Goés. 2006. Arqueologia da Amazônia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Leitura Complementar: NOELLI, Francisco. 1996. “As hipóteses sobre os centros de origem e as rotas de expansão dos Tupi.”. Revista de Antropologia 39(2). 7-53.
Aula 7- Parentesco e organização social: entre rituais, hierarquias e festas.
Leituras: FRANCHETTO, Bruna & HECKENBERGER, Michael (org.). Os povos do Alto Xingu – história e cultura, Rio de Janeiro, UFRJ, 2001.
CABALZAR, Aloisio. 2009. “Estrutura Social do Uaupés: modelos e questões.”. In: Filhos da cobra de pedra: organização social e trajetórias tuyuka no rio Tiquié (noroeste amazônico). São Paulo: Editora UNESP: ISA; Rio de Janeiro: NuTI.
Leitura Complementar: OVERING, Joana. 2002. “Estruturas Elementares de Reciprocidade - Uma nota comparativa sobre o pensamento sócio-político nas Guianas, Brasil Central e Nordeste Amazônico”. Trad, Renato Sztutman. Rev, Sylvia Caiuby Novaes. Cadernos de Campo, n. 10, p.p 121-138.
BLOCO C: Saberes ameríndios
Responsável: Ana Martha Tie Yano
Aula 8 – Do sensível e inteligível: introdução aos modos ameríndios de conhecer
Leitura principal: LÉVI-STRAUSS, Claude. 1989. “A ciência do concreto” in: O Pensamento Selvagem. Campinas, Papirus.
Leituras complementares: LÉVI-STRAUSS, C. & ERIBON, D. 2005. “Qualidades sensíveis”; “Os Sioux, os filósofos e a ciência” in: De perto e de longe. São Paulo, Cosac Naify.
MENTORE, G. & SANTOS-GRANERO, F. (orgs.). 2006. “No mundo e sobre o mundo – modos ameríndios de conhecimento” in: Revista de Antropologia. Edição especial dedicada à Joanna Overing. São Paulo, Universidade de São Paulo, 49 (1).
Aula 9 – Sensibilizar para aprender: gênero e corporalidade
Leitura principal: COLPRON, Anne-Marie. 2005. “Monopólio masculino do xamanismo amazônico: o contra-exemplo das mulheres xamãs Shipibo-Conibo” in: Mana, 11 (1).
Leituras complementares: LIMA, Tânia Stolze. 2002. “O que é um corpo?” In: Religião e Sociedade, 22 (1).
LOPES DA SILVA, Aracy. 2002. “Pequenos ‘xamãs’: crianças indígenas, corporalidade e escolarização” in: Lopes da Silva, Aracy; Nunes, Ângela; Macedo, Ana Vera Lopes da Silva (Org.). Crianças indígenas: ensaios antropológicos. São Paulo: Global.
Segunda parte da aula: exibição de filme (a selecionar)
Aula 10 – Ser xamã, estar xamã
Leitura principal: GALLOIS, Dominique. 1988. “Nos caminhos invisíveis, a relação xamanística” in: O movimento na cosmologia waiãpi: criação, expansão e transformação do universo. Tese de Doutorado. São Paulo, PPGAS/USP.
Leituras complementares: “Doença, morte, feitiçaria”. In BARCELOS NETO, Aristóteles. 2008 Apapaatai – Rituais de Máscaras no Alto Xingu. São Paulo, Edusp/Fapesp.
SZTUTMAN, Renato. 2005. “Sobre a ação xamânica”. In Dominique Gallois (org.). 2005 Redes de Relações nas Guianas. São Paulo, Humanitas/Fapesp/NHII.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 2008. “A eficácia simbólica” in: Antropologia Estrutural. São Paulo, Cosac Naify.
Aula 11 – Tradição e transformação: outros modos ameríndios de conhecer
Convidados: Nicodème de Renesse (PPGAS/USP) e Paula Morgado (LISA/USP)
Leituras: ALBERT, Bruce. 1995. “O ouro canibal e a queda do céu” in: Série Antropologia. Brasília, n.174.
RENESSE, Nicodème de. Economia e articulação do conhecimento. Em preparação.
Segunda parte da aula: exibição de filme (a selecionar)
BLOCO E: Terras indígenas/ autonomias/ plurinacionalismo – panorama latino-americano
Responsáveis: Spensy Kmitta Pimentel e Marcele Garcia Guerra
Aula 12 – Desafios para a gestão territorial das TIs no Brasil: desenvolvimento? Sustentabilidade? Autonomia?
Aula 13 – Autonomias indígenas na América Latina
Aula 14 - Plurinacionalismo, autonomias: teorias indígenas sobre o Estado?
textos a definir
BLOCO F: História ameríndia – panorama latino-americano
Responsável: Eduardo Natalino dos Santos
15 – História da Mesoamérica: breve introdução
Leila Maria França (CEMA)
16 – História dos Andes e sua relação com as terras baixas da América do Sul
Cristiana Bertazoni Martins (CEMA)
Máximo: 60 alunos
Mínimo: 30 alunos
Ana Martha Tie Yano, André Drago Ferreira Andrade, Joana Cabral de Oliveira, Marcele Garcia Guerra, Nicodeme Costia de Renesse, Paula Morgado Dias Lopes, Spensy Kmitta Pimentel.
PERÍODO(S), HORÁRIO(S) E LOCAL DO CURSO/EVENTO
• A matrícula é presencial.
• No ato da matrícula apresentar documento referente ao pré-requisito (histórico escolar ou certificado).
• Veja os procedimentos ao lado.
Desistência:
O aluno desistente deverá comparecer à Secretaria ou ligar no telefone 3091-4645, no prazo de 2 dias antes do início do curso. Assim, caso haja Lista de Espera, poderemos preencher as vagas.
SORTEIO DE BOLSA
Comunidade USP e Terceira Idade (acima de 60 anos)
Distribuição das vagas:
1 docente, 1 discente, 1 funcionário, 3 terceira idade.
• A Inscrição será apenas pela Internet, aguarde o link na data estipulada.
• O sorteio não garante a vaga, devendo a pessoa contemplada (ou seu representante) comparecer no dia de matrícula.
• Veja as regras no link BOLSAS E DESCONTOS.
Resultado:
PAOLA SARAH FONSECA GONÇALVES | Aluno USP |
Gabriel José Jacinto | Terceira Idade |
Isabel claudina de godoi | Terceira Idade |
Nierton Pinheiro | Funcionário USP |
Paulo Tavares de Lima | Terceira Idade |
INVESTIMENTO
► Gratuito: Docentes e Funcionários da FFLCH.
► R$ 120,00: Interessados em geral.
► R$ 108,00: Graduandos e pós-graduandos da FFLCH.
► R$ 60,00: Professores Ativos da Rede Pública, maiores de 60 anos, monitores bolsistas e estagiários da FFLCH.
Detalhes
• O pagamento será mediante boleto bancário impresso no ato da matrícula.
• Não haverá devolução da taxa após o início do curso.
• Os descontos serão concedidos mediante solicitação do interessado e comprovação da categoria a que pertence (apresentação da carteirinha USP ou holerite).
• O não pagamento do boleto implica no cancelamento da matrícula.
INSCRIÇÕES
• A matrícula é presencial.
• No ato da matrícula apresentar documento referente ao pré-requisito (histórico escolar ou certificado).
• Veja os procedimentos ao lado.
Desistência:
O aluno desistente deverá comparecer à Secretaria ou ligar no telefone 3091-4645, no prazo de 2 dias antes do início do curso. Assim, caso haja Lista de Espera, poderemos preencher as vagas.